(Farkasvölgyi Arquitetura/divulgação)
O Atlético tem tudo para viver nesta sexta-feira a concretização de um dos maiores sonhos da sua história. A partir de 13h30, na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) vota o pedido de Licença de Implantação da Arena MRV.
São 15 conselheiros com direito a voto e o Galo precisa da maioria simples – oito votos – para que possa começar a obra do estádio.
A partir daí, paralelo ao sonho de ver seu campo sendo erguido, o Atlético passa a viver um grande desafio, que é mudar a relação com a torcida. Com a inauguração da Arena MRV, a atual política de preço de ingressos praticada pelo clube será inviável.
Na temporada 2019, nas 39 partidas em que foi mandante, o clube arrecadou, bruto, cerca de R$ 17 milhões. Descontadas as despesas de cada jogo, este valor cai pela metade. E isso significa o Galo embolsar cerca de R$ 200 mil a cada vez que entrou em campo.
Em matéria recente do Globoesporte.com, foi mostrado que nas 19 partidas do Brasileirão, competição em que os clubes mais entram em campo na temporada, o Atlético teve renda líquida negativa de pouco mais de R$ 200 mil.
REAÇÃO
Na tentativa de mudar essa relação com a torcida, claramente já preparando a Massa para a Arena MRV, o Galo está promovendo mudanças no seu programa de sócio-torcedor.
Além disso, o clube já anunciou que mandará a maioria dos seus jogos em 2020 no Mineirão, que tem capacidade de público quase três vezes maior que o Independência.
Este processo é uma maneira de promover a volta do torcedor ao estádio e de fidelizar o futuro público da Arena MRV.