A noite desta terça-feira será de “até logo” e também de “adeus” na Venezuela. Eliminado precocemente da Copa Libertadores, o Atlético entra em campo às 19h15 (horário de Brasília) e, na última rodada do Grupo E, briga com o Zamora por uma vaga na Sul-Americana – uma espécie de prêmio de consolação. Para o zagueiro Leonardo Silva, que vai se aposentar em dezembro deste ano, o confronto será o derradeiro na competição de clubes mais importante do continente.

Da estreia com a camisa do Atlético no torneio, na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, em fevereiro de 2013, no Independência, à despedida de hoje, o camisa 3 entrou em campo 40 vezes pela Copa Libertadores, num intervalo de 2.274 dias (ou 75 meses). Foi graças a ele, inclusive, que o alvinegro superou o Olimpia, do Paraguai, há quase seis anos, e conquistou o primeiro e único caneco.

Na ocasião, quando formava a famosa dupla com Réver, apelidada de “Torres Gêmeas”, Léo Silva balançou a rede de Martín Silva no apagar das luzes e deu ao Atlético a oportunidade de superar os paraguaios nas cobranças de pênaltis, mas antes com a disputa de uma prorrogação.

O tento, exibido diversas vezes desde então, entrou para a história alvinegra e mudou o patamar de Leonardo Silva na galeria dos ídolos atleticanos.

Nos pênaltis, foi também de Léo Silva o último gol marcado pelo Galo, antes de Giménez desperdiçar a quinta cobrança do Olimpia e dar início à festa alvinegra no Mineirão.
 
DÚVIDA
Para o jogo de hoje, o técnico Rodrigo Santana ainda não revelou os 11 titulares. Caso permaneça com Réver e Igor Rabello, Léo viverá o último ato na Libertadores no banco. Contudo, existe também a chance de que ele seja companheiro de Rabello contra os venezuelanos, pois há a possibilidade de Santana preservar Réver para o jogo contra o Palmeiras, no próximo domingo, no Mineirão, pelo Brasileirão.

Buscando a vaga na Sul-Americana, tendo a necessidade de voltar da Venezuela com a vitória na bagagem, o alvinegro terá uma equipe alternativa em La Carolina.