Tradição mineira

Estado alcança 11ª temporada seguida com participação nas premiações da Série A

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
05/12/2018 às 08:29.
Atualizado em 28/10/2021 às 04:05
 (VINNICIUS SILVA/CRUZEIRO)

(VINNICIUS SILVA/CRUZEIRO)

O Cruzeiro levou o Campeonato Brasileiro com um afinco menor devido à conquista da Copa do Brasil e, mesmo assim, fez valer uma tradição do futebol mineiro nas premiações individuais dos pontos corridos, ao menos nos últimos dez anos.

Com Arrascaeta, ao menos um representante dos rivais Cruzeiro e Atlético é chamado para subir ao palco e levar o troféu pra casa entre os dois mais cobiçados prêmios do quesito: “Craque do Brasileirão” e “Bola de Prata”. O primeiro, criado em 2005 numa parceria entre CBF e Rede Globo, foi que agraciou o camisa 10 da Raposa.

O Galo, mesmo atingindo o objetivo de se classificar para a Copa Libertadores, ficou fora da festa pelo segundo ano seguido. Porém, mesmo não vencendo o torneio desde 1971, o maior jejum entre os 12 grandes clubes do país, o alvinegro recebeu um total de 27 premiações de 2008 para cá. Foram 13 Bolas de Prata da revista “Placar” e 14 troféus no “Craque do Brasileirão” – muito por conta dos dois vices, em 2012 e 2015.

Sem grande destaque individual na edição que se encerrou no último domingo, o Galo poderia ter beliscado o prêmio da artilharia com Ricardo Oliveira – vice-artilheiro com 13 gols – ou ter posto Cazares em uma das seleções, caso o equatoriano tivesse feito um Brasileirão mais consistente, e não ter aparecido – e muito bem – só na reta final para ajudar o Galo a se reerguer e ficar no G-6.

TRADIÇÃO
Já a Raposa pode ser considerada premiada pelo ano de bicampeonato da Copa do Brasil. Arrascaeta forma o meio de campo do “Craque do Brasileirão” com Rodrigo Dourado, Bruno Henrique e Lucas Paquetá. O uruguaio, que não foi à cerimônia de premiação na segunda-feira, se pronunciou nas redes sociais sobre esta vitória pessoal.

“Feliz pelo prêmio obtido, ano que vem tem mais”, escreveu o jogador, peça mais valorizada do elenco celeste e protagonista da conquista da Copa do Brasil, sendo dono inclusive de outro título – o gol mais bonito da competição.

Por falar em lance bonito, seu antecessor na Raposa, Éverton Ribeiro, ficou com o mesmo título no Brasileirão, ironicamente anotando um golaço pelo Flamengo contra o Cruzeiro no Mineirão.

O meia foi um dos premiados da Bola de Prata e do Craque do Brasileirão na época do bicampeonato brasileiro 2013/2014, façanha fundamental para a Raposa somar 17 premiações com a CBF e outras 13 com a “Placar”, numa tradição iniciada em 2008 com Ramires, o primeiro do futebol mineiro a receber o troféu da entidade que rege o futebol nacional.

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