
O técnico de vôlei, economista e empresário Bernardinho pediu ao partido Novo, ao qual se filiou recentemente, prazo até abril do ano que vem para decidir se aceita o convite para concorrer ao governo do Rio. Ele avalia com amigos e familiares a possibilidade.
O mau momento vivido pelo Estado, que sofre com uma crise financeira sem precedentes, aumento da violência e o corporativismo a classe política, no entanto, não é empecilho para o multicam-peão mundial e olímpico. “Alguém tem que pegar essa bomba, né?”, disse Bernardinho ao ser questionado pelo Estado sobre os riscos de assumir uma administração estadual falida.
Ele admite que o desafio é grande e talvez insuperável, mas acredita que a solução dos problemas do Rio passa pela escolha de um governante que tenha credibilidade. “Certamente tenho muito receio pelo desafio que talvez eu não consiga dar conta. O descrédito dos governantes é geral. Agora, com uma agenda positiva, alguém que gere previsibilidade... pode mudar”, disse.
Ele admitiu não ser o mais preparado para atuar no ambiente político. “Não sou realmente a pessoa mais preparada. Não quero criminalizar porque não sou eu que julgo as pessoas, mas se é difícil negociar, trabalhar, é importante que você tenha a sua linha de conduta.”
