Ele esperava que a primeira temporada na antesala da Fórmula 1 como o mais jovem entre os 20 inscritos e numa equipe intermediária (a holandesa MP Motorsport) fosse de muito trabalho e aprendizado, nem sempre recompensados à altura.
Mas o mineiro Sérgio Sette Câmara tem evoluído a olhos vistos e acumulado uma bagagem preciosa que será de grande utilidade ainda este ano, nas quatro rodadas duplas que restam no calendário da Fórmula 2 (Spa-Francorchamps, Monza, Jerez e Abu Dhabi).
O raro intervalo no calendário permitiu ao piloto de 19 anos voltar à cidade natal pela primeira vez no ano para recarregar as baterias e rever a família. Serginho aproveitou a ocasião para, em visita ao Hoje em Dia, fazer um balanço da primeira metade do campeonato.
“Temos um carro com potencial para largar no meio do pelotão, na quinta, sexta fila, e é onde normalmente eu tenho conseguido me qualificar. O formato dos finais de semana é um bocado ingrato com os novatos, já que temos apenas uma sessão livre de 40 minutos para encontrar um acerto que funcione na tomada de tempos e nas corridas, muito menos do que na F-1. Sem contar que basta uma bandeira amarela ou a interrupção com a bandeira vermelha para prejudicar todo o trabalho, como aconteceu comigo em Baku”, lembra.