Resultado ruim pesou na demissão. Novo comandante deve ser anunciado até segunda feira
 Resultados ruins derrubaram o ex-técnico do Pequi Atômico |
A falta de resultados, que costuma não perdoar os técnicos de futebol, também acontece no vôlei. Depois de cinco jogos no Campeonato Mineiro e apenas uma vitória, Schwanke não é mais o comandante do Montes Claros Vôlei. O único triunfo veio no tie-break, em casa, diante da UFJF. Atualmente, o time do Norte de Minas ocupa a lanterna do Estadual.
“Criamos um grupo de qualidade e, com ele, foi criada uma expectativa. Os resultados não vieram e achamos que o time precisa de uma nova organização. Claro que o treinador é apenas uma peça de tudo que contribui para a falta de vitórias, mas acreditamos que esta mudança é necessária”, aponta Andrey Souza, gestor do projeto.
Para ele, a falta de regularidade do time foi um dos fatores que pesaram na decisão. “Contra o Minas, estivemos na frente em todos os sets, por três ou quatro pontos. Na segunda parcial, chegamos a abrir 18 a 9 e tomamos a virada. São situações difíceis, que nos fez pensar melhor sobre o comando. O desempenho mostrado não nos agradou”, comenta.
No jogo contra a UFJF, em casa, o MOC abriu 2 a 0 e chegou a abrir 8 a 3 no terceiro set, antes de sofrer o empate. Somente no quinto set o primeiro triunfo apareceu.
Reconhecimento. Apesar da demissão, Souza agradeceu o trabalho do treinador, que voltou ao Brasil após três temporadas na Arábia Saudita. “Ele é um cara correto, trabalhador e tem muito futuro pela frente. As portas do Montes Claros Vôlei estão abertas para ele. Só queremos que o grupo tenha uma outra atitude, com mais constância dentro de quadra”, destaca.
Até segunda-feira, um novo nome será divulgado. Souza já negocia com três nomes e todos possuem o mesmo perfil. “Queremos um profissional experiente, com vivência de Superliga, que conheça os nossos jogadores e também os adversários”, mostra.