
O fim de ano do Cruzeiro segue marcado por disputas políticas, crise financeira e o planejamento para a temporada de 2018. No meio disso tudo, o presidente empossado Wagner Pires de Sá precisa tomar uma decisão estratégica: ficar ou não com o volante Hudson? Tal definição é emergencial, pois o Santos já monitora a situação do volante.
Caso o Cruzeiro não exerça o direito de compra previsto em contrato, o Peixe vai atrás do São Paulo para tentar a contratação do jogador.
Hudson está emprestado ao Cruzeiro, que tem até o dia 31 de dezembro para adquirir o meio-campista. O valor inicial previsto em contrato que o clube mineiro teria que pagar ao São Paulo era de R$ 5,8 milhões em seis parcelas trimestrais por 50% do atleta. No entanto a Raposa não tem dinheiro para arcar com esses valores. A solução foi negociar.
Mas a primeira tentativa de negócio por parte da diretoria do Cruzeiro falhou. Os dirigentes da Raposa ofereceram R$ 1,5 milhões (400 mil euros) mais 25% do atacante Lucca – pertence ao Corinthians e jogou pela Ponte Preta neste ano – pela metade dos direitos de Hudson, valor negado pelo Tricolor Paulista.
Na última segunda-feira (18), Wagner Pires de Sá confirmou em entrevista coletiva antes da cerimônia que o empossou presidente do clube, que Cruzeiro segue buscando acordo com o São Paulo. E a última cartada celeste acontecerá nesta semana.
ESFORÇO
O vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado, aumentará a proposta por Hudson. Oferecerá ao São Paulo R$ 2,5 milhões (700 mil euros) mais 25% dos direitos do atacante Lucca.
O empresário de Hudson, Luciano Couto, até deu um ultimato à diretoria estrelada e avisou que a situação deverá ser concluída em breve. E foi respondido por Pires de Sá, que reiterou o prazo do Cruzeiro para fechar a negociação: “Temos até 31 de dezembro, prazo contratual”, disse.
“Nós estamos fazendo uma proposta dentro das nossas possibilidades. Se chegarmos a um acordo, será excelente. Mas vamos aguardar. Não tem nada resolvido”, afirmou o presidente do Cruzeiro.
