O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou ontem que promoverá uma discussão para aumentar o número de países classificados para a Copa do Mundo - de 32 para 48. Uma decisão sobre o projeto será tomada pelo Conselho da entidade, em janeiro de 2017.
Infantino se elegeu presidente da Fifa em 26 de fevereiro. Entre as propostas de campanha estava a ampliação do número de classificados à Copa do Mundo para 40 países, mas críticos argumentavam que o modelo dificultava a criação de um formato simples e adequado para a disputa do torneio. Segundo o dirigente, o modelo proposto neste momento eliminaria 16 equipes após uma única rodada eliminatória, o que garantiria a disputa da tradicional fase de grupos com 32 times. As mudanças entrariam em vigor a partir de 2026.
A ideia é que 16 times se classificarão diretamente para a fase de grupos. Outros 32 jogariam uma fase preliminar no país onde a Copa do Mundo é disputada. Assim, eles brigariam pelas 16 vagas restantes. Isso significa que continuaríamos a ter uma Copa do Mundo normal para 32 equipes, mas 48 iriam para a festa.
A ampliação do número de equipes na Copa do Mundo não tem encontrado respaldo na Europa. O técnico da seleção alemã, Joachim Low, por exemplo, disse que a medida “diluiria” o valor esportivo do torneio. Nos bastidores, clubes europeus também têm feito pressão para que a competição siga com 32 equipes.
