A derrota por 2 a 1 para o Vitória, no último domingo, foi apenas a gota d’água para que a crise do Atlético na temporada 2017 ganhasse novos e preocupantes contornos. Após a demissão de Rogério Micale, o novo técnico Oswaldo de Oliveira chegará com a missão de livrar o time do risco de rebaixamento.
Com sete derrotas em casa, o alvinegro tem 31 pontos conquistados, apenas três à frente do 17º colocado São Paulo e a 13 de garantir permanência na Primeira Divisão, de acordo com o Departamento de Matemática da UFMG.
Faltando exatamente 13 rodadas e, portanto, 39 pontos em disputa até o término da competição, o campeão mineiro ainda tem certa tranquilidade para espantar a má fase – precisaria de apenas 33,3% de aproveitamento – antes de almejar voos mais altos.
Segundo o próprio presidente Daniel Nepomuceno, porém, o Galo não pode mais “brincar”. “Agradeci ao Micale dentro do vestiário. Veio, tentou, mas futebol é resultado, e, agora, a gente não pode ficar brincando com mais nada”, declarou.
Dos 13 jogos restantes, o Atlético fará seis em casa (São Paulo, Chapecoense, Botafogo, Atlético-GO, Coritiba e Grêmio), e sete fora (Atlético-PR, Sport, Cruzeiro, Santos, Bahia, Vasco e Corinthians).
Contratado para substituir Roger Machado, Micale não conseguiu solucionar os problemas do Galo. Após 13 jogos disputados (cinco vitórias, cinco derrotas e três empates), o treinador deixou o clube com apenas 46% de aproveitamento.
