Peugeot apresenta picape Landtrek, mas só chegará ao Brasil em 2022

Marcelo Jabulas
@mjabulas
28/11/2020 às 01:00.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:10
 (PSA/Divulgação)

(PSA/Divulgação)

Num ano como 2020, tudo é possível. E nada mais inusitado que a Peugeot lançar uma picape média. A marca do Leão segue os passos da conterrânea Renault, que atua no segmento com a Alaskan, modelo que compartilha plataforma e conjunto mecânico com Nissan Frontier. 

Não é a primeira vez que a francesa se aventura no mercado de picapes. Ela já fabricou utilitários no pós-guerra, mas por aqui comercializou a 504, assim como a fracassada Hoggar. 

Agora resolveu atacar num segmento que é popular nos Estados Unidos e América Latina, mas que também tem crescido na Europa. Segundo a própria marca, um entre cada três veículos vendidos no mundo é picape. E nessa conta, estão as médias que correspondem a 44% do mercado, segundo os franceses.

Assim como a Renault buscou ajuda de um parceiro para desenvolver a Alaskan, o Leão também procurou apoio. A picape recorre ao projeto da chinesa Changan, que vende no mercado asiático a Kaicene F70. 

A Landtrek segue a receita de qualquer picape média. Carroceria sobre chassi, caçamba destacada e cabine dupla. O utilitário será montado no Uruguai, na planta da Nordex, que monta carros no regime CKD. Por hora, a Landtrek será oferecida a México, Equador, Peru, Guatemala, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai, Haiti e Chile. 

Num segundo momento, está previsto lançamento na Argentina, Brasil e Colômbia, em 2022.
 
CONTEÚDOS
A picape é equipada com multimídia flutuante de 10 polegadas, ar-condicionado digital e teclas de comando semelhantes ao do 3008 e do novo 208, câmera 360 graus, partida sem chave, sensores dianteiros e traseiros, dentre outros conteúdos que se tornaram padrão nas picapes modernas. 
 
MOTORIZAÇÃO
A Landtrek possui duas opções de motores. Ela pode ser equipada com um turbodiesel 1.9 de 150 cv e 35 mkgf de torque, assim como uma 2.4 turbo, a gasolina, de 210 cv e 32 mkgf. A versão diesel é combinada apenas com transmissão manual de seis marchas, ao contrário de todas as picapes oferecidas no mercado brasileiro, que oferecem caixa automática. 

Já a opção 2.4 pode ser equipada com transmissão automática ou manual de seis marchas. Por outro lado, opções de tração 4x2, assim como versão 4x4, com reduzida. 

Durante a apresentação global da picape, executivos da PSB brasileira explicaram que a chegada posterior da picape por aqui se deve a ajustes para atender ao mercado. Em outras palavras, significa que a picape precisará ter mais potência no motor diesel, uma vez que suas concorrente oferecem opções com potências entre 190 e 250 cv, com faixa de torque na casa dos 50 mkgf.

Além disso, por aqui é fundamental que a versão diesel tenha transmissão automática. Senão será uma bola fora, como ela fez com o 208 sem opção de motor turbo.


 

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