Pela segurança dos pilotos, Massa e Hamilton aceitam cockpit fechado

O velório de Jules Bianchi, na última segunda-feira, em Nice, na França, mexeu com o emocional dos pilotos da Fórmula 1

Jornal O Norte
Publicado em 24/07/2015 às 09:48.Atualizado em 15/11/2021 às 16:23.







Divulgação

Felipe Massa, da Williams, já está em Budapeste para a disputa do GP da Hungria
 

O velório de Jules Bianchi, na última segunda-feira, em Nice, na França, mexeu com o emocional dos pilotos da Fórmula 1. Após ficar nove meses em coma por causa de um acidente no GP do Japão no ano passado, o francês foi o primeiro competidor da categoria a morrer na pista depois de Ayrton Senna, em 1994. Apesar de o hiato de 21 anos sem acidentes fatais ter sido o maior da história da F-1, Lewis Hamilton e Felipe Massa foram dois dos competidores do atual grid que se manifestaram para demonstrar preocupação com a segurança, levantando a hipótese de os carros utilizarem o cockpit fechado no futuro.

- Não sou totalmente contra. Se for melhor para todo mundo e não mudar a identidade da F-1, não haveria problema. Talvez se não fecharmos o cockpit totalmente, mas fazer algo que os organizadores sempre fazem para mudar na área de segurança. Não sou contra isso – disse o brasileiro da Williams, que reconhece o fato de a categoria ter mudado muito desde a morte de Senna.

Após o velório de Jules, no qual esteve presente, Hamilton afirmou que a categoria é um esporte cujos riscos precisam ser respeitados. O inglês da Mercedes, líder do Mundial de Pilotos, concorda com Massa, alegando que apoia a medida do cockpit fechado “se ela for positiva para a segurança e para a corrida, sem prejudicar a diversão da corrida”.

- Nunca serei contras mudanças positivas para segurança, Vi umas fotos da estrutura, talvez há um mês e achei bem legal. Estamos falando de aprimoramentos na segurança e imagino que em algum momento isso deve ser uma mudança para a F-1. Mas não pode prejudicar a pilotagem. Estamos aqui hoje, com saúde. Não posso dizer que era muito amigo de Jules, mas não há mais um piloto talentoso entre nós – afirmou o bicampeão.

Os pilotos da Fórmula 1 já estão em Budapeste, para a disputa do GP da Hungria, neste fim de semana. E foi no país europeu que Massa também sofreu um acidente na pista, em 2009, quando uma mola escapou do carro de Rubens Barrichello, então na equipe Brawn, e atingiu seu capacete em uma velocidade de 280 km/h, aproximadamente. Na ocasião, ainda na Ferrari, ele ficou fora do resto da temporada daquele ano.

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