Paratleta de ouro busca patrocínio para luta no Uruguai

Erika Porfírio está animada para a competição Pan-americana após pódio no Nacional de Floripa

Gian Marlon*
15/08/2019 às 07:16.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:00
 (ARQUIVO PESSOAL)

(ARQUIVO PESSOAL)

A paratleta montes-clarense Erika Porfírio está à procura de patrocinadores para ajudá-la a disputar competição de jiu-jítsu no Uruguai. Depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há alguns anos, ela tem se dedicado à modalidade como forma de auxílio na recuperação. 

Aos 30 anos, a modelo e personal trainer conquistou o primeiro ouro na ainda curta carreira dentro das artes marciais. O triunfo foi recente, no Nacional de Parajiujítsu, em Florianópolis, em 13 de julho. De lá para cá, veio também o desejo de ir até o país vizinho para o Campeonato Pan-americano, que acontecerá de 11 a 13 de outubro, em Punta del Este. 

A participação longe de casa é um sonho a ser alcançado, mas esbarra na falta de patrocínio. Erika conta que o primeiro desafio na carreira foi na capital brasileira, quando não depositou esperança e acreditava que não conseguiria lutar com um lado corpo ainda paralisado. A reação foi outra. 

“Quando cheguei, foi uma surpresa. Ver várias pessoas com várias deficiências, na hora veio à cabeça: eu não tenho nada perto dessas pessoas, e que vivem felizes, mesmo com suas limitações. Que me receberam de braços abertos para o parajiujítsu. Foi a partir daí que me apaixonei pela modalidade e quero viajar o mundo para competir”, diz. 

Em pouco tempo, já participou de cinco campeonatos. Em Brasília, no Internacional Pro; Campinas, Internacional Pro; Curitiba, Internacional Pro; Grand Slam, no Rio de Janeiro; e, recentemente, o Primeiro Brasileiro Paradesportivo, na capital catarinense. Foram três pratas, um bronze e, por último, o primeiro ouro. 
 
HISTÓRIA
Erika encontrou neste esporte a chance de recuperação. Com dedicação, ela conta que tem se adaptado da melhor forma possível. Após sofrer um AVC hemorrágico há quatro anos, sempre foi atrás de exercícios para melhorar os movimentos. “Cheguei a fazer muay thai, mas não me identifiquei. Comecei a ver que a arte marcial poderia ajudar na minha recuperação. Há um ano comecei a praticar o jiu-jítsu com o professor Eliechiton. Vi que realmente poderia me ajudar fisicamente e até mesmo mentalmente”.

Para ajudar nos campeonatos, ela tem feito parcerias com lojas. Quem quiser patrocinar é só entrar em contato pelo telefone (38) 99124-7208. 
*Estagiário sob supervisão do editor 

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