Os sete do Sette: presidente do Atlético tem missão de “se livrar” de preteridos por Sampaoli

Henrique André
Hoje em Dia - Belo Horizonte
12/05/2020 às 23:30.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:29
 (Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

(Bruno Cantini/Agência Galo/Atlético)

Fora dos planos do Atlético comandado por Jorge Sampaoli, sete jogadores seguem com contratos ativos com o clube, mas sem espaço no elenco. Com isso, a diretoria atleticana, que já trabalha o retorno do grupo aos treinos e a busca por reforços, tem ainda uma terceira tarefa: recolocar esses atletas no mercado e, com isso, aliviar e bem a folha de pagamento para conseguir respiro no caixa e, consequentemente, ter condições de bancar novos contratados.

Os gastos mensais com Ricardo Oliveira, Franco Di Santo, Edinho, Clayton, Lucas Hernández, Ramon Martinez e Zé Wellison giram na casa de R$ 1,4 milhão, considerando os salários na CLT (aproximadamente R$ 890 mil) mais direitos de imagem.

Em relação ao lateral uruguaio e ao volante paraguaio, o mandatário disse em entrevista ao jornalista Jorge Nicola que tem recebido ofertas pela dupla. Hernández, inclusive, estaria mais próximo de conseguir novo clube.

“Todos os dois têm propostas de times da América do Sul. Vamos tentar pelo menos minimizar, se não zerar o prejuízo que o clube pudesse vir a ter. Até temos uma conversa forte de um deles, do Lucas Hernández, que praticamente zeraria o nosso prejuízo”, disse Sette, sem revelar o interessado.

A reportagem entrou em contato com Rodolfo Catino, vice-presidente do Peñarol, e apurou que Hernández é sonho de consumo no ex-clube. Contudo, a pandemia pelo novo coronavírus é entrave para uma proposta formal, já que, sem saber quando o futebol voltará no país, o aurinegro segura a mão no quesito reforços.

Edinho e Zé Welisson, de acordo com a imprensa cearense, estariam na mira do Fortaleza, comandado por Rogério Ceni. O meia-atacante, inclusive, é xodó da torcida tricolor, seu ex-clube. O volante, por sua vez, ganhou projeção no Nordeste com a camisa do Vitória, da Bahia.

Contratado por 3,5 milhões de dólares, em 2016, ainda com Eduardo Maluf como diretor de futebol do Galo, o atacante Clayton nunca se firmou no clube. Emprestado várias vezes, ele também não terá o vínculo (até 31/12) cumprido. Na imprensa portuguesa, o nome foi especulado no Vitória de Guimarães.

Com relação a Franco Di Santo e Ricardo Oliveira, tudo leva a crer que o Atlético terá dificuldades para negociá-los. O primeiro, com apenas 33 jogos pelo clube, não apresenta uma carta de gols e bom futebol para despertar o desejo de outro clube.

O “Pastor”, por sua vez, deixou claro em entrevista ao jornalista Ademir Quintino que não tem pretensão de deixar Belo Horizonte antes de dezembro, quando se encerra a terceira temporada de contrato com o Galo.

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