Vitória sobre o Botafogo evita início de Campeonato Brasileiro idêntico ao dos anos 2015 e 2016
O Cruzeiro dá uma pausa na Copa Libertadores, onde encaminhou sua classificação às oitavas de final com os 4 a 0 sobre o Vasco, na última quarta-feira, em São Januário, e mira agora sua recuperação no Campeonato Brasileiro, onde o time do técnico Mano Menezes integra a zona de rebaixamento, na 18ª posição. E a reação já tem de começar domingo, contra o Botafogo, às 16h, no Mineirão, até para que seja evitado o drama de 2015 e 2016, anos em que a Raposa correu risco de rebaixamento, mas se recuperou no returno.
Apesar de o contexto ser bem diferente, pois o clube tem um grupo de jogadores muito mais qualificado que em 2015 e 2016, o início de Brasileirão em 2018 segue o mesmo enredo das duas temporadas que os cruzeirenses preferem esquecer.
Em 2015 e 2016, o Cruzeiro não venceu nas quatro primeiras rodadas. Agora, o time de Mano Menezes já soma três partidas com duas derrotas, ambas por 1 a 0, para o Grêmio, no Mineirão, e Fluminense, no Maracanã, e um empate por 0 a 0, com o Internacional, no último domingo, no Beira-Rio.
Portanto, se não vencer o Botafogo domingo, o Cruzeiro igualará em 2018 as quatro primeiras partidas sem vitória da Série A de 2015 e 2016.
E a situação pode ser ainda pior. Isso porque o time de Mano Menezes ainda não conseguiu balançar a rede no Brasileiro. Em 2015 e 2016 o jejum não foi tão grande.
E a ausência de gols do Cruzeiro na Série A provoca preocupação, pois o time não superou o goleiro adversário, principalmente, porque a produção ofensiva, no geral, foi muito baixa.
Chances foram criadas apenas no segundo tempo da derrota de 1 a 0 para o Fluminense, na segunda rodada, no Maracanã. Mas neste confronto, o tricolor carioca teve o lateral-direito Gilberto expulso aos 15 minutos do primeiro tempo e o time de Mano Menezes só foi ser mais efetivo no ataque após ficar atrás no placar, no início da etapa final.
Contra o Grêmio, no Mineirão, com os titulares, e diante do Internacional, no último domingo, no Beira-Rio, com os reservas, o Cruzeiro produziu muito pouco no ataque.