Samuel Nunes
Repórter
Maria Luci de Araújo, moradora do bairro Vila Campos, mulher aguerrida, perseverante e que luta para conseguir seus objetivos. Maratonista há exatos seis anos, ela afirma que falta apoio da classe política e dos empresários para aqueles que representam a cidade em competições fora do estado. Ela contou com a ajuda de colegas do hospital Universitário e do supermercado Evangelista para participar da tradicional corrida de São Silvestre, cada vez mais reconhecida no país e no exterior, contando com a presença de atletas de vários países.
Maria Luci de Araújo com atletas do Quênia que
formaram o pódio na São Silvestre.
A 85ª edição da corrida de São Silvestre atingiu perto de 20.000 participantes. O queniano James Kipsang conquistou o bicampeonato e se juntou ao seleto grupo de corredores de seu país que conseguiu vencer duas edições consecutivas da prova. Ele terminou os 15 quilômetros em 44 minutos e 40 segundos. No feminino, a também queniana Pasalia Chepkorir dominou do início ao fim e assegurou a dobradinha.
A montes-clarense Maria Luci de Araújo afirma que Kipsang foi o primeiro bicampeão consecutivo da prova desde 2000, quando Paul Tergat conquistou três vitórias na sequência. Além de Tergat, apenas os quenianos Simon Chemwoyo, campeão em 1992-1993, e Kigsan conquistaram o bicampeonato. A última dobradinha do Quênia havia sido em 2007, com Robert Cheruiyot e Alice Timbilili.
Maria Luci de Araújo afirma ser difícil descrever a emoção de representar Montes Claros e o Norte de Minas em uma das mais tradicionais provas de rua do Brasil. Segundo Maria Luci, mais um montes-clarense participou da corrida, o conhecido Tone do Chapéu.
- Apesar das dificuldades enfrentadas, com certeza estarei no final deste ano mais uma vez em São Paulo para participar da corrida. Ali é uma mistura das mais diferentes culturas, mas o que prevalece é o respeito – afirma Maria Luci, que tem o apoio incondicional da família e sempre está a procura de uma melhor forma física.
