MOC precisa fazer o ‘impossível’

Troca de treinador é a última cartada do clube que precisa pontuar e torcer contra adversários

Carlos Castro Jr.
O Norte - Montes Claros
06/10/2018 às 07:18.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:50
 (ASCOM/LETÍCIA SOARES)

(ASCOM/LETÍCIA SOARES)

Já com papel e caneta nas mãos, fazendo as contas em busca da difícil classificação, o Montes Claros pegou a estrada ontem com destino a São João del-Rei, sudoeste de Minas, onde enfrenta o Athletic Club, às 15h, no Estádio Joaquim Portugal, pela 12ª rodada do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

Está é a penúltima rodada da primeira fase da competição, que já chega aos momentos finais.

O tricolor norte-mineiro, sexto colocado com 16 pontos, terá a mais difícil missão até aqui. Precisa pontuar diante do Athletic, terceiro colocado com 20 pontos, e torcer contra adversários diretos para continuar sonhando com a classificação.

O G-4 nunca esteve tão longe. Se vencer, o Montes Claros precisará ainda da combinação derrota ou empate do Araxá contra o Coimbra, em Araxá.

Caso empate, terá que torcer para a derrota do Araxá e do União Luziense e continuar torcendo contra o Araxá e deixar tudo para a última rodada.

Derrota significa eliminação e o fim do sonho montes-clarense por uma vaga no Módulo 2 do Campeonato Mineiro.   
 
RETROSPECTO
De 15 pontos possíveis fora de casa, o Montes Claros conquistou somente um, no empate diante do Patrocinense.

O último jogo da equipe longe dos seus domínios custou a demissão do técnico Marco Antônio Milagres. O time foi derrotado por 1 a 0 pelo Pouso Alegre, que não tem mais chances de se classificar. O gol só saiu aos 46 do segundo tempo.

Milagres não conseguiu fazer com que o time rendesse fora tanto quanto produzia em jogos diante do torcedor.

Já o adversário desta tarde vem em uma crescente de cinco partidas sem perder. No último jogo bateu o Ponte Nova por 2 a 1, fora de casa. Ao todo, jogando diante do torcedor em São João del-Rei, venceu quatro jogos e perdeu um. A vitória representa ao Athletic a classificação antecipada para a fase final do Mineiro.  
 
NO COMANDO
Sem tempo para trabalhar, o jovem comandante do Montes Claros, Alexandre Caribé, terá que investir no psicológico do grupo. A mudança drástica a dois jogos do fim da competição é a última cartada da diretoria do clube.

Caribé é professor de educação física e há cinco anos comanda, na Unimontes, um clube formado por jovens atletas.

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