Não foi desta vez. O Montes Claros bem que tentou, mas esbarrou nos jogos longe da torcida. O revés diante do Athletic, em São João del-Rei, por 1 a 0 sepultou todas as chances do representante norte-mineiro chegar ao grupo de classificação. O fator novo com a demissão de Milagres também não surtiu efeito.

O Montes Claros tornou-se todas as esperanças do torcedor norte-mineiro em ter um representante no Módulo II. Em casa, o MOC teve números de líder. Somente o tricolor e o primeiro colocado Coimbra tiveram 100% de aproveitamento enquanto mandantes.

O jornalista esportivo Christiano Jilvan, do blog DE VENETA, avaliou que o MOC largou atrás dos concorrentes diretos, já que não possuía uma base montada, mas que, em princípio, se mostrava otimista. “Pela estrutura de trabalho, pela comissão técnica que foi montada e com atletas bem conhecidos no interior, como o goleiro Gustavo, os meias Rafinha e Renatinho e o zagueiro Evaldo, o time aparecia como um dos seis clubes com grande potencial de brigar pelo acesso”, disse.  

Jilvan citou ainda os resultados longe de casa como determinantes no resultado final. “Não há dúvidas de que os números da campanha fora de casa, o terceiro pior visitante entre todos os 13 clubes, explicam a desclassificação prematura do Montes Claros. Justamente o contrário do que os principais adversários fizeram”, concluiu.

O narrador esportivo Adeli Mendes acompanhou o Montes Claros em todos os jogos nesta temporada. Para o desportista faltou pelo menos mais duas peças de qualidade ao elenco e isentou os garotos. “Não faltou vontade, isso é certo”.
 
ÚLTIMA RODADA
Matematicamente classificados estão Coimbra, Valeriodoce e Athletic Club. Cotado para a última vaga estão o Araxá, com 20 pontos, que enfrenta o Patrocinense, e o União Luziense, que tem 18 pontos e encara o Boston City, ambos fora de casa. O Montes Claros se despede da torcida diante do Minas Boca, sábado, às 15h, no Estádio José Maria Melo.

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