Luan está de volta. Recuperado de lesão na coxa esquerda, ele participou do coletivo entre reservas nesta quinta-feira, na Cidade do Galo. Mas o retorno ao time titular, neste sábado, contra a Ponte Preta, ainda não é certo.

Além de aguardar a decisão do técnico Levir Culpi, o meia-atacante, no seu estilo descontraído e sincero, reconheceu: terá de lutar para reconquistar a titularidade. Para ele, o momento na equipe é de Maicosuel e Thiago Ribeiro.

“Vou deixar essa dor de cabeça para o Levir. Respeito muito a pessoa quando está jogando. Sou um cara aberto, quando tem que falar a verdade eu falo. O momento é dos dois pontas, o Maicosuel está muito bem, o Thiago Ribeiro também. Tenho que respeitar, porque o momento é deles. Quando eu entrar, vai ser meu momento. Também jogo em outras posições, como volante, meia, mas a dor de cabeça é do Levir. Eu vim aqui para conquistar títulos, não para pegar o lugar de ninguém”, disse.

Já Luan sofreu estiramento na coxa esquerda no começo de junho. Ele se machucou durante um treinamento. Antes da lesão, ele era o jogador mais participativo do time, tanto ofensivamente, quanto defensivamente. Mesmo com sua saída, o Atlético não deixou o ritmo cair e hoje ocupa a liderança do Campeonato Brasileiro.

Para Luan, o retorno à equipe será aos poucos. No coletivo desta quinta-feira, por exemplo, foi orientado a tomar certos cuidados.

“Fiquei um mês parado, precisava de um coletivo, quem sabe dois, para pegar parte física, confiança no trabalho. O Matter (Luiz, auxiliar de Levir Culpi) pediu para eu não ir 100%, para ir 60% e não ter riscos de nada, não querer dividir, dar pique toda hora. Foi o que eu fiz. Estou pronto, a equipe está bem, os companheiros que entraram estão dando conta do recado. Sei da importância que tenho no grupo, mas é o momento de ter paciência e esperar no meu cantinho. Quando precisar, estou à disposição.”