La Bestia ‘Rubra’

Cruzeiro tenta renascer na Série A diante do seu maior carrasco na temporada

Alexandre Simões
05/10/2019 às 09:39.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:05
 (FOTOS VINNICIUS SILVA/CRUZEIRO)

(FOTOS VINNICIUS SILVA/CRUZEIRO)

A temporada de 2019 do Cruzeiro é marcada pelo fracasso. E dentro deste cenário, o carrasco é sem dúvida o Internacional, adversário da Raposa neste sábado, às 21h, no Mineirão, pela 23ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

E neste confronto no Gigante da Pampulha, o primeiro do time sob o comando de Abel Braga diante da torcida, mudar essa história é fundamental, pois mais uma derrota diante do Colorado será um passo decisivo do Cruzeiro rumo à Série B do Brasileirão.

Marcos da crise existem muitos na trajetória celeste em 2019, mas os vividos diante do Internacional são, sem dúvida, os mais marcantes.
 
VIRADA
O sofrimento azul diante do Colorado começa em 12 de maio, no Beira-Rio, quando os dois clubes se enfrentaram pela quarta rodada do Brasileirão.

Foi a 26ª partida do Cruzeiro na temporada. Até então, o aproveitamento era de 78,66%, com o time de Mano Menezes tendo vencido 18 partidas, empatado cinco e perdido apenas duas.

A derrota de 3 a 1 para o Internacional iniciou a série de 11 partidas seguidas do Cruzeiro sem vitória no Campeonato Brasileiro, a maior da história do time na competição, igualando uma marca negativa de 2011.

Além disso, após essa derrota no Beira-Rio, apenas a terceira da Raposa na temporada 2019, o time entrou em campo mais 27 vezes. E o aproveitamento é desastroso, de apenas 24,69%.

Foram apenas três vitórias cruzeirenses desde aquele 12 de maio, sobre Atlético, na Copa do Brasil, Santos e Vasco, na Série A. Em compensação, o time perdeu 13 vezes e empatou outras 11.
 
QUEDA
O segundo encontro com o Internacional, em 7 de agosto, no Mineirão, na ida das semifinais da Copa do Brasil, marcou o fim da Era Mano Menezes na Toca da Raposa II depois de mais de três anos do treinador comandando o Cruzeiro.

O Colorado venceu por 1 a 0 e encaminhou a vaga para a decisão da competição que, naquele momento, era a prioridade absoluta dos cruzeirenses, já eliminados da Libertadores pelo River Plate, da Argentina, ainda nas oitavas de final, e brigando contra o rebaixamento no Brasileiro.
 
CRISE
A partida de volta entre Cruzeiro e Internacional levou quase um mês para ser disputada, pois aconteceu apenas em 4 de setembro.

Rogério Ceni, que tinha chegado à Toca da Raposa II para substituir Mano Menezes seduzido pela chance de decidir e ganhar a Copa do Brasil, teve naquela noite o início do seu fim. Sofreu a primeira derrota à frente do Cruzeiro, e de forma contundente, pois foi um 3 a 0 desmoralizante.

Além disso, após o jogo teve início de forma mais clara sua “briga” com Thiago Neves, que criticou as suas improvisações na partida.
 
REALIDADE
A briga pelos inéditos hepta da Copa do Brasil, no geral, e tri, em sequência, estava encerrada. O abalado cofre do clube não receberia a bolada destinada aos finalistas da competição. E a temporada se resumia a brigar contra o rebaixamento. E nesta dura realidade, vencer o Internacional na noite deste sábado é fundamental.

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