Jovem treinador assume o América Vôlei cheio de gás

Com currículo recheado de conquistas, novo técnico promete grande temporada à torcida

Gian Marlon*
23/07/2019 às 06:08.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:39
 (AMÉRICA VÔLEI/DIVULGAÇÃO)

(AMÉRICA VÔLEI/DIVULGAÇÃO)

A missão de colocar o América Vôlei/Montes Claros entre as melhores equipes do voleibol do cenário nacional está nas mãos do jovem treinador Henrique Furtado. O currículo dele é recheado. O trabalho mais recente foi quando comandou o Lavras, disputando a Superliga B.

À frente do Juiz de Fora, conseguiu bons resultados. Auxiliou o professor Marcelo Mendez, atual treinador do Sada Cruzeiro. Os desafios para a temporada 2019/2010 são no Mineiro e na Superliga.

Para a nova etapa, o vínculo com o time celeste foi renovado. Agora, Henrique tem a oportunidade de trilhar novos caminhos e objetivos no Coelho. Diante disso, fazer história por aqui, em solo norte-mineiro, como ele mesmo ressalta. Henrique demonstra felicidade por ter a chance de enriquecer a trajetória e continuar com a batalha pela frente em uma cidade apaixonada pelo vôlei.

Ele conversou com O NORTE sobre o currículo, expectativas e identidade. Confira a conversa abaixo.
 
Fale um pouco das suas experiências e como começou sua trajetória no vôlei?
O vôlei é um esporte que gosto desde muito jovem. Sempre acompanhei e fui muito apaixonado. Quando entrei na faculdade, direcionei minha carreira para ser treinador. Durante todos os anos, sempre estudei muito, me aprofundei, acompanhando vários treinadores e diferentes estilos de jogo. Depois, trabalhei três anos no Mackenzie, jogando três ligas femininas em diferentes funções, principalmente na de assistente. Tive um período como treinador em uma Superliga, em que conseguimos salvar o time do rebaixamento. Assumi como técnico interino na reta final da competição e acabei ficando. Depois, há muitos anos nas categorias de base do Sada Cruzeiro, trabalhando como treinador da Equipe B, que durante muitos anos jogou várias Superligas B. Inclusive, fomos campeões com um time de jovens em 2015. Sempre acumulei a função de auxiliar técnico da equipe profissional, do professor Marcelo Mendez. Uma comissão técnica muito competente. Então, minha trajetória no vôlei é diversificada e ligada a esses elementos. Mais recentemente, tive dois anos como treinador do JF Vôlei, na Superliga A. Nesta última temporada, começamos a Superliga C, com um novo projeto do Lavras Vôlei. Fomos campeões da nossa etapa, subimos para a B e terminamos em quarto lugar. Fomos eliminados pelo time campeão, o Botafogo.
 
O vôlei é dinâmico. Qual foi seu maior desafio até aqui?
Acredito que o maior desafio sempre é o próximo. Sem dúvida que o maior desafio da minha vida é o América Vôlei. Vestir esta camisa da melhor forma possível, representar este time, esta marca e esta cidade com a máxima dedicação, como sempre faço em todos os meus trabalhos. Sempre o próximo desafio eu coloco como principal da minha carreira e não vai ser diferente agora. Estou me preparando bastante e me sinto completamente pronto para esse desafio.

Trabalhar com o Marcelo foi um dos feitos que te amadureceram no esporte, com aquisição de mais conhecimento, por exemplo?
Trabalhar com o Marcelo me acrescentou muito. Me formou como treinador. Conviver com o Marcelo e estar 24 horas dentro de uma escola com ele é um aprendizado contínuo. Somos amigos e temos uma relação familiar também muito forte. Eu considero que a influência dele na minha vida é dentro e fora de quadra. Sem dúvida nenhuma, conviver com ele me trouxe amplo conhecimento. Uma linha de trabalho, de conduta, que procuro aplicar em todas as equipes que trabalho; em todas as pessoas que acredito.
 
A identidade com o nome de Montes Claros era forte. Com a mudança da marca, você acredita que essa identificação permanecerá?
Acredito que a cidade vai se identificar muito com este grupo, sim. É uma mudança no nome, mas não no caráter de um projeto guerreiro, feito para as pessoas da cidade e também do Norte de Minas. É uma batalha muito grande do Andrey para manter este projeto vivo, este sangue correndo na veia do torcedor de Montes Claros. Agora, com uma marca forte, ampliando as possibilidades do time em todos os aspectos e na visibilidade. Acho que o torcedor, independentemente do nome que leva o time, vai seguir sendo presente. Eu acredito muito nisso. É um time que vai procurar representar da melhor forma possível a camisa do América, os torcedores, a população de Montes Claros e do Norte de Minas. É um projeto grande que quer ser cada dia maior. Tenho esperança que o torcedor vai jogar junto o tempo todo.
 
Você está optando por um grupo jovem e experiente. É estratégia, por conhecer a disputa na Superliga?
Em relação ao grupo, a primeira coisa é que seja um grupo de qualidade. Seja muito jovem ou muito experiente, tem que ter muita qualidade. Acho que eles vão enfrentar um dos campeonatos mais difíceis do mundo. Enfrentar grandes desafios, elencos de muita qualidade e ótimos treinadores. Em primeiro lugar, que seja um time bom, com capacidade de jogar de igual para igual com qualquer um. O grupo é, principalmente, jovem, buscando essa mescla com alguns experientes. Estamos trabalhando dentro da nossa realidade para montar o melhor grupo possível e que represente esta camisa da melhor forma.
 
O que esperar desta temporada e da retomada de um time de vôlei na cidade?
Esta retomada é muito importante para o vôlei da cidade e brasileiro também, porque é um time que todos respeitam muito. Uma cidade que todos respeitam e, agora, com uma marca muito forte aliada, que veio para somar. Acredito que o torcedor vai ficar muito feliz com essa junção. Vamos buscar fazer uma grande temporada.
*Estagiário sob supervisão do editor

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