Depois da eliminação alguns jogadores do Funorte explicaram o que faltou para a classificação. A maioria entendeu que faltou fazer o dever de casa, que era vencer em casa.
- Acredito que nós tropeçamos nas nossas próprias pernas. Alguns resultados que não convinha, empatamos dentro de casa. Um campeonato difícil como é o da terceira divisão não podemos deixar de somar pontos dentro de casa, e nós tropeçamos em casa, tanto é que se a gente tivesse feito mais um ponto, estaríamos classificados. Foi um erro nosso e isso dificultou a nossa classificação – analisa o artilheiro da equipe, Ditinho, que fez sete gols na competição e que ainda não tem nada de concreto com outras equipes.
O atacante e artilheiro do Funorte com sete gols, Ditinho,
disse que o time tropeçou nas próprias pernas
(foto: WILSON MEDEIROS)
O atacante que caiu na graça da torcida montes-clarense elogiou o tratamento da torcida e ainda ressaltou que pode permanecer em Montes Claros para a temporada de 2008.
- Em outros estádios poucos torcedores no campo, aqui não, casa cheia em todos os jogos. Incentivando, não maltratando nenhum jogador. A torcida está de parabéns, esperamos que no ano que vem possamos voltar, fazer um trabalho mais forte e subir para a primeira divisão que é o desejo de todos montes-clarenses – diz Ditinho, que salientou que já conversou com Ruy, e que tem interesse de permanecer para a competição de 2008.
Para o volante Robert, que também foi um dos destaques da equipe, o Funorte não merecia está fora entre os 10 classificados.
- Durante todo campeonato nosso time não merecia está de fora, pela qualidade de nossa equipe. Mas isso aí foi devido ao próprio erro nosso, empatamos jogos com a vitória na mão, e não conseguimos segurar. Mas num todo, a equipe está de parabéns – diz o volante experiente Robert.
O lateral esquerdo Vitor disse que é momento de parar e pensar nos erros que o time cometeu, e destacou que essa foi a competição mais traumática que teve em sua carreira pelas totais condições de se classificar.
- Temos que parar um pouco e tentar ingerir essa eliminação. Porque pra mim a competição mais traumática na minha carreira. Porque éramos uma equipe muito superior às outras e jogar nove partidas e não ter nenhuma equipe que dominasse nossa equipe, ter a chance na mão em várias partidas como a gente teve e deixar empatar e ver várias equipes inferiores na nossa frente. É complicado – salientou Vitor.
