Estão abertas as inscrições para o Miguelathlon, evento que reúne a prática de esportes em prol da Casa de Apoio Miguel Rêgo Alencar. Serão quatro modalidades de desporto e algumas delas foram agregadas ainda no ano passado para lembrar o triathlon.

As opções para os participantes são de caminhada com percurso de 5km, pedal de 15 e 30km, corrida de 5 e 10km e trekking de 10km, com a taxa no valor de R$ 40. Este preço é para o primeiro lote, válido até 30 de junho.

Crianças – na caminhada ou ciclismo livre com os pais – pagarão R$ 30 e os 30 primeiros inscritos receberão camisas. No ciclismo adulto, a taxa é de R$ 60, com direito a camisa nas primeiras 50 inscrições.

Silvia Rêgo é cardiologista, mãe do Miguel e fundou a Casa de Apoio em outubro de 2015. O objetivo era dar auxílio às mães que vinham de outras cidades e não encontravam lugar para repousar ou até mesmo alimentação adequada.
 
ATENDIMENTO
“O foco principal são as mães que vêm de fora com filhos doentes, com qualquer doença, e não têm onde ficar. Até hoje, desde que abrimos, já passou por aqui cerca 800 mães. Por isso a importância de dar esse apoio”, ressalta.

Ela faz o convite para que as pessoas participem do evento, aliando a atividade física ao ato de ajudar o próximo. “Este é o quarto evento esportivo beneficente, é realizado anualmente. É o que inclui maior modalidades de esportes. Eu só consigo fazer junto com as equipes de voluntários. Sem eles, eu não realizaria. Cem por cento da renda adquirida vai para a Casa de Miguel”, afirma.

As provas serão realizadas em 14 de julho, com concentração às 7h no Parque Municipal. A garotada presente terá brincadeiras durante a realização das atividades. Após todo o percurso, a Banda Glesh ficará encarregada de animar o público.

HISTÓRIA
A Casa Miguel está localizada na rua Cassimiro de Abreu, 256/C, no bairro Cândida Câmara. Miguel Rêgo nasceu em 2013 já com complicações. Chegou a ficar oito meses internado devido a insuficiência respiratória. Só respirava com a ajuda de aparelhos. Após vitória na Justiça, os pais levaram a criança para casa. No entanto, tiveram que montar toda uma estrutura para recebê-lo.

O local tornou-se uma espécie de centro de terapia intensivo com respirador, enfermeiros dia e noite, fisioterapia três vezes ao dia. Mesmo com toda a dedicação dos pais, o menino perdeu os movimentos do corpo e após infecção faleceu em 12 de junho de 2015.

Mais informações sobre o Miguelathlon podem ser obtidas pelo telefone (38) 3014-8001.
*Estagiário sob supervisão do editor

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