Indefinições

Cruzeiro precisa definir uniforme, estádio, diretor de futebol e jogadores

Alexandre Simões
@oalexsimoes
03/01/2020 às 10:23.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:10
 (GUILHERME GUIMARÃES)

(GUILHERME GUIMARÃES)

A contagem regressiva para o centenário cruzeirense começa nesta sexta-feira, um dia após o aniversário de 99 anos, comemorado na última quinta-feira. E o desafio é arrumar a casa para encarar a realidade desta temporada, que é jogar a Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira vez na história.

E para cumprir a tarefa, o Núcleo Diretivo Transitório, que tenta resolver os graves problemas deixados pela última gestão, como uma dívida superior a R$ 700 milhões e vários contratos prejudiciais ao clube, tem ainda a missão de correr com definições importantes para o presente do Cruzeiro.
 
JOGADORES
O mais importante, mas também complicado para os novos dirigentes cruzeirenses, é definir o grupo de jogadores com o qual o treinador Adilson Batista trabalhará em 2020.

A grave crise financeira faz com que o investimento no futebol seja muito inferior ao que vinha sendo praticado no clube nas últimas temporadas.

E isso não só pela grande dívida, mas principalmente por uma queda significativa na receita com o rebaixamento à Série B do Brasileirão, pois o dinheiro da televisão será muito inferior ao que o clube receberia se permanecesse na Primeira Divisão.
 
DIRETOR
A montagem do grupo passará obrigatoriamente pelo diretor de futebol que será contratado, pois o ex-jogador Marcelo Djian, que ocupou o cargo nas duas últimas temporadas, já foi comunicado de que não permanecerá na Toca da Raposa II.

O nome mais cotado para a função neste momento é Alexandre Mattos, que trabalhou no Cruzeiro de 2012 a 2014, mas ele está de férias, na Europa, e só retorna no início da próxima semana.

Ele tem ótima relação com Pedro Lourenço, novo gestor do futebol da Raposa, e isso pode facilitar a negociação.
 
ROUPA
Lançado no dia do aniversário, o novo uniforme celeste, com a marca Adidas, pode se transformar num verdadeiro “presente de grego”.

O Núcleo Diretivo Transitório considera o contrato assinado entre a diretoria anterior e a empresa de material esportivo prejudicial ao clube e vai se reunir com representantes da multinacional no dia 9 de janeiro.

Se não acontecer uma mudança no contrato, ele será rompido, e este é o caminho mais provável neste momento.

Isso aconteceria em até 90 dias, com o Cruzeiro começando a jogar a temporada de Adidas, mas depois passando a usar outra marca, que pode até mesmo ser uma própria.
 
ESTÁDIO
Considerado Toca III, o Mineirão pode deixar de ser a casa do Cruzeiro em 2020. Pelo menos em todos os jogos da equipe, como aconteceu a partir de 2013. Obrigado a cortar custos, o clube estuda usar o Independência em partidas de menor público.

O tempo é curto, as definições são muitas e acertar nessas decisões é o maior desafio dos novos gestores, pois o futuro do clube depende disso.

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