Hora do tira-teima

Givanildo e Mano confrontam pela primeira vez retrospecto no clássico

Rodrigo Gini
14/02/2019 às 06:41.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:32

No campo, ninguém duvida que Givanildo Oliveira teve muito mais destaque do que Mano Menezes, defendendo, entre outras, as camisas de Santa Cruz (ao lado de Levir Culpi) e Fluminense.

Como treinadores, no entanto, ambos construíram, a seu modo, carreiras vitoriosas, inclusive nos atuais clubes.

Pois o clássico de domingo no Horto coloca os dois frente a frente pela primeira vez dirigindo América e Cruzeiro, e com um retrospecto recente favorável aos dois lados –o resultado positivo desta vez vale a liderança do Campeonato Mineiro, enquanto um empate pode abrir caminho para o Atlético, dependendo do resultado da partida com o Tupi na véspera.

Nas quatro passagens anteriores pelo Coelho, o pernambucano Givanildo enfrentou a Raposa 13 vezes. Quatro destes confrontos foram válidos pelas semifinais do Estadual (2012 e 2016).

Na primeira ocasião, o título acabaria ficando com o Galo, mas, há cinco anos, foi o penúltimo passo para a festa americana, depois de um começo de competição complicada, em que a classificação acabou vindo de forma sofrida, com a quarta melhor campanha.

O 2 a 0 de 16 de abril daquele ano, aliás, é a última vitória americana no duelo. Por outro lado, há quatro encontros ele não sabe o que é perder, retrospecto que a torcida americana espera ver mantido, especialmente em seus domínios.
 
SEQUÊNCIA
É justamente pouco à frente que começa a história de Mano Menezes em sua segunda passagem no time do Barro Preto (em 2015 ele chegou já para o Brasileiro e não enfrentou o América).

A partir dali, iniciou no entanto uma sequência impressionante de seis vitórias em sete jogos –o único empate, sem gols, veio na primeira partida da semifinal do Mineiro de 2017, no Independência.

No último Brasileiro, mesmo com o foco na Copa do Brasil e nas fases decisivas da Libertadores, foram duas vitórias celestes. Resultados que pesaram na matemática do adversário em sua tentativa de permanecer na elite.
 
DIFERENÇA
Desta vez, as duas equipes chegam ao confronto invictas e dispostas a manter a condição de decidir em vantagem, de preferência, até a grande final (privilégio da melhor campanha na fase classificatória).

O que difere, e muito, os dois times em relação a mais um encontro numa história secular, é a condição em que chegarão ao Independência.

Mano teve novamente a semana inteira para trabalhar, beneficiado pelo fato de que a campanha pela Copa Libertadores, outro desafio deste primeiro trimestre, começa apenas em 7 de março. Hoje, os jogadores celestes treinam em dois períodos na Toca da Raposa 2.

Já a delegação americana tinha desembarque previsto para Confins para a parte da manhã depois de enfrentar o São Raimundo-RR pela Copa do Brasil, com folga para o grupo que foi a Boa Vista e trabalho apenas para quem não viajou.

O grupo principal, que enfrentou a maratona de 3.200 quilômetros entre as duas capitais, com escala em Brasília, volta a treinar amanhã no CT Lanna Drumond.

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