O Norte 12 anos
Em mais uma reportagem especial no mês de comemoração dos 12 anos de O Norte, o leitor vai relembrar as histórias de Herberth Halley, responsável por mais de oito anos pela editoria de esportes do jornal.

Sempre apaixonado pelo mundo dos esportes,  o jornalista e desportista Herbert Halley foi o responsável pela editoria de Esportes de O Norte por oito anos. Entrou para o jornal na época do jornal Opinião a convite de prefeito Ruy Muniz, que selecionou acadêmicos do curso de Jornalismo da Funorte para trabalharem como repórteres.

O jornalista nunca mediu esforços para ter excelência em suas reportagens, todas as suas matérias eram sobre o esporte local, abrangendo todas as categorias esportivas de Montes Claros. O seu autoconhecimento e a boa desenvoltura para escrever sobre essa área impressionaram desde o início. “Quando entrei para o jornal pedi ao editor Reginaiuro Silva para escrever sobre esportes, pois minha finalidade em fazer Jornalismo era trabalhar com essa área. Ele aceitou, e foi com todo o seu apoio que consegui executar um bom trabalho”, explica.

Hebert estava no final do 7º período da faculdade quando foi chamado para trabalhar no jornal, ele conta que sua experiência em O Norte foi imprescindível para o reconhecimento como jornalista aqui na cidade. “Eu sempre fiz reportagens que valorizasse o esporte local e isso despertava interesse nos leitores para que eles tivessem a curiosidade de saber qual seria a matéria do dia seguinte”, comenta.

Quando terminou a faculdade de jornalismo, Hebert começou a estudar Educação Física, pois o sonho de trabalhar com esportes ainda precisava ser concretizado. Atualmente ele é coordenador de esportes, professor de educação física e treinador de futsal em um colégio. Em 2014, o time que treina foi campeão mineiro pela primeira vez. “Eu sempre pensei em trabalhar com jornalismo esportivo, então consegui conciliar os cursos e me especializar nesta área. Gosto de esportes desde criança e hoje me sinto realizado em fazer parte deste universo”, disse.

Juntamente com o auxílio de Reginauro Silva, o jornalista fazia reportagens que ganhavam grande repercussão na cidade. Certa vez, ele fez uma edição especial sobre os ex-atletas que foram marco no esporte do Norte de Minas, como Nicomedes, Bené, Denarte Dávila, Elton Veloso, Bolão, entre outros. Na mesma época, o ex-jogador do Atlético Mineiro, Jomar Damasceno, estava em Montes Claros para participar de um encontro de ex-jogadores. Aproveitando a oportunidade, Hebert marcou uma entrevista com ele para o dia seguinte no Mercado Municipal. Como combinado, o jornalista chegou no horário certo para fazer a matéria, mas o entrevistado se atrasou e ele ligou para saber o que houve. Infelizmente, ele teve a notícia que sua fonte havia acabado de falecer. “Fiquei assustado na hora em ter perdido um grande personagem para minha matéria, pois ele foi considerado o melhor atleta nos anos 62 e 63. Em sua homenagem, fiz uma reportagem relatando que se não fosse o ocorrido, a matéria seria com ele”, diz.

Hebert tem orgulho em ter feito parte da equipe de repórteres do jornal e principalmente pelas amizades que conquistou, sobretudo as de Samuel Nunes e Luís Alberto, que eram seus companheiros. Ele se orgulha ainda do aprendizado e conhecimento que adquiriu com o editor-chefe. “Reginauro era um mestre no universo jornalístico, sabia todas as entrelinhas que o jornalismo precisa. Ele acreditava no meu potencial, mesmo sendo recém formado, me deixando escolher minhas pautas e lapidando minhas ideias. Nunca deixou de sair nenhuma edição do jornal, sempre muito responsável. Até hoje não acredito que ele morreu, minha gratidão por ele é imensa”, comenta emocionado.

Em reportagem com O Norte, Hebert agradece pela participação nesta edição especial e a oportunidade de ter feito parte da equipe. “Devo muito ao jornal pela experiência que adquiri como jornalista. Eu aprendi muito durante minha trajetória profissional, com a equipe que trabalhei ao lado de pessoas como Eduardo Brasil, Melissa Mendes, Manoel de Freitas, Samuel Nunes e Luís Alberto. Tenho boas recordações desde a equipe da gráfica até a diretoria, todo mundo era muito unido e me ajudou a crescer”, finaliza o jornalista.