Nos últimos meses o clube celeste chegou a se reunir algumas vezes com o empresário do jogador, Reinaldo Pitta, mas não houve acordo. A diretoria então preferiu deixar a negociação para dezembro, mês do fim do vínculo, e agora tem a concorrência forte do São Paulo.
Nesta quarta-feira (7), houve um novo encontro entre o presidente Gilvan Tavares e o representante do jogador. Para Fabrício, cada dia fica mais difícil a permanência na Toca da Raposa II.
-Realmente, a cada dia que passa está ficando mais difícil (ficar), mas espero que tudo corra bem, vamos ver o que vai acontecer para o ano que vem. Eu nunca quis escutar proposta de ninguém, de repente chegou o momento que eu tenho que escutar, não sou trouxa, eu tenho que escutar. Gosto daqui, não preciso falar o quanto eu gosto deste time, porque eu provo isso dentro de campo, disse Fabrício, em entrevista à TV Alterosa.
Embora veja dificuldade na permanência, o volante não descartou ficar na Toca da Raposa II.
-De repente vai haver mais anos de Cruzeiro, mas se não houver, acho que fiz minha parte. Mas, falar de despedida é ruim, eu não gosto de despedir.
Fabrício acredita que a diretoria poderia ter tentado a renovação há mais tempo. Essa atitude foi tomada na renovação de contrato de Fábio, ano passado. O volante, porém, ressalta que não se considera ídolo no clube do nível de Fábio e Montillo.
Em minha opinião sim (diretoria cozinhou a renovação), poderia ter chegado para mim um ano antes, ou faltando seis meses. Mas a gente entende que o time estava passando uma dificuldade. Não me considero no mesmo nível que o Fábio e o próprio Montillo estão. Eu sou profissional e entendo, futebol é isso, nossa carreira é curta.