Geraldo Sá
Cronista esportivo
Como se suspeitava, tanto Briatore(chefe da equipe Renault), como Pat Symonds (chefe de engenharia da equipe Renault) foram desligados na manhã do dia 16/09 do corrente ano por esta escuderia. Diz a nota do Jornal L!Equipe com a necessária tradução: “Este é o primeiro resultado do “caso Renault” e acusações de fraude que a equipe venceu sobre o Grand Prix 2008. Na quarta-feira, a Renault anunciou a saída do chefe de equipe da Fórmula 1 Flavio Briatore e diretor de engenharia Pat Symonds. A Renault também anunciou que não irá contestar perante o Conselho Mundial de Automobilismo segunda-feira, as alegações de fraude.”
O mundo da Formula I tem sido abalado nestes últimos cinco anos. A vaidade dos seus dirigentes.
O compromisso com os patrocinadores a cifras gigantescas e o talento contestado de alguns pilotos neste circulo, fazem com que a beleza dos espetáculos que consagrou nomes como: Juan Manuel Fanzio, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Airton Senna da Silva, Alain Prost, Nigel Mansel, Nick Lauda e tantos outros, sejam manchados.
O ”grito” de equipes tradicionais, inclusive a Renault – campeã em suspeição – com relação ao desenvolvimento tecnológico de equipes não tão tradicionais assim, acenava para uma realidade cada vez mais ruidosa na tentativa de se esconder a sujeira que as envolviam.
Não quero ser pessimista, mas muito se desnudará a partir desta antecipação de culpa dos dirigentes da Renault. Até o dia 21 de setembro não será novidade se novos fatos nebulosos tomar as páginas dos meios de comunicação especializados ou não. Acredito em tudo agora.
Tomara que os talentosos: Felipe Massa, Sebastien Vettel, Niko Rosberg e Lewis Hamilton não tenham suas carreiras maculadas pela insensatez e maldade que são praticadas nas “raias” ou “pistas” do velho mundo – de tão citada honradez.
Infelizmente sim.