Fechando o ano com chave de Ouro

Os mineiros percorreram caminhos tortuosos de formas distintas. Ambos são os clubes brasileiros com maior número de jogos na temporada

Jornal O Norte
Publicado em 26/11/2014 às 02:26.Atualizado em 15/11/2021 às 16:41.

Os mineiros percorreram caminhos tortuosos de formas distintas. Ambos são os clubes brasileiros com maior número de jogos na temporada. São 68 partidas oficias para cada um deles - Cruzeiro atuou mais por conta de amistosos: 73 a 71. Mas enquanto a Raposa deu continuidade ao projeto iniciado no ano passado, o Galo precisou se reinventar durante a temporada.

Com uma formatação de equipe já consolidada, o Cruzeiro manteve a base do time durante toda a temporada. Por isso, se considerados os jogadores que devem iniciar a finalíssima, os cruzeirenses estão mais “cansados” que os atleticanos.

Oito atletas celestes (Fábio, Egidio, Lucas Silva, Henrique, Willian, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marcelo Moreno) fizeram 50 jogos ou mais na temporada. No Galo, quatro: Victor, Leonardo Silva, Dátolo e Tardelli

Na Toca da Raposa, apenas o atacante Marcelo Moreno e o zagueiro Leo conquistaram a posição durante o ano. O boliviano fez bom início de Campeonato Brasileiro e ganhou a vaga de Borges. O defensor, por sua vez, iniciou o ano no banco e encontrou espaço por causa das lesões de Bruno Rodrigo e Dedé. Com poucas trocas feitas, na maioria das vezes por desgaste físico ou contusões, o time de Marcelo Oliveira foi campeão mineiro e brasileiro.

Fábio (69 jogos), Mayke (45), Bruno Rodrigo (31), Egídio (50), Lucas Silva (50), Henrique (53), Willian (57) - revezava com Dagoberto durante a Libertadores - Everton Ribeiro (56) e Ricardo Goulart (52) iniciaram a travessia celeste entre os protagonistas.

Já o Atlético precisou se reinventar. Para tal, a chegada do técnico Levi Culpi foi providencial. Ele foi contratado para a vaga de Paulo Autuori, que não conseguiu acertar o time, eliminado nas oitavas de final da Libertadores pelo Nacional de Medellín. Após a queda, o presidente Alexandre Kalil disse que o trabalho de quatro meses tinha sido “jogado no lixo.”

Levir moldou um novo Galo. Do time que disputou a Libertadores, apenas cinco jogadores são titulares: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Leandro Donizete e Diego Tardelli. Atletas com poucas oportunidades (Dátolo, e Luan), jovens da base (Carlos e Jemerson) e contratados (Douglas Santos e Rafael Carioca) ganharam espaço.

Dos atletas que começaram a temporada entre os 11 do Galo, Otamendi, emprestado pelo Valencia, voltou para a Europa; Réver se contundiu; Emerson Conceição foi afastado do elenco; Pierre perdeu espaço para Rafael Carioca; Ronaldinho Gaúcho saiu do clube, assim como Fernandinho; e Jô está afastado.

Se o Cruzeiro chega à final embalado pelo título brasileiro, o Atlético está mais preservado fisicamente. Enquanto o clube celeste escalou os titulares em toda a reta final da temporada, o Galo preferiu poupar e apostar todas as suas fichas na Copa do Brasil.

O capitulo final da longa temporada 2014 será escrito nesta quarta-feira às 22h, no Mineirão.

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