(Bruno Cantini/Atlético)
Nome histórico da lateral direita do Atlético, Marcos Rocha deixou o clube após a temporada 2017 para “respirar novos ares” no Palmeiras – e por prever que o time mineiro passaria maus bocados com Alexandre Gallo como novo diretor. Campeão da Libertadores, da Copa do Brasil e do Mineiro, o jogador continuaria sua trajetória de sucesso no Verdão, onde transformaria em realidade alguns dos sonhos que não havia alcançado com o uniforme preto e branco.
Neste domingo (7), às 15h (hora de Brasília), no estádio Cidade da Educação, no Catar, o Palmeiras fará sua estreia no Mundial de Clubes, enfrentando o Tigres, do México, nas semifinais. E nesta partida, Marcos Rocha tentará chegar à decisão, algo que ele não conseguiu pelo Alvinegro.
Em 2013, Rocha era o camisa 2 do Atlético no vexame para o Raja Casablanca e ficou marcado por xingar o técnico Cuca. Ao ser substituído, soltou um “burro pra c******” ao treinador, na derrota por 3 a 1, em Marrocos, pelas semifinais. Com o time paulista, ele busca um desfecho diferente.
NOVOS ARES
Dentre as conquistas no Palmeiras, algumas tiveram um gostinho inédito. A mais recente se deu no dia 30 de janeiro, ao se sagrar bicampeão da Libertadores. Mas, diferentemente de 2013, pelo Atlético, o atleta disputou a finalíssima, no Maracanã, ante o Santos. Já na ocasião do título com o Galo, o lateral recebeu o terceiro cartão na ida de decisão, contra o Olimpia, e precisou cumprir suspensão na última partida – Michel atuou em seu lugar.
Outra situação que Rocha vivenciou no Porco, e não pelo Alvinegro, foi angariar o troféu do Brasileiro. Após bater na trave em 2012 e 2015, em equipes comandadas por Cuca e Levir Culpi, respectivamente, o ala foi campeão da Série A de 2018, sob a tutela de Felipão.
Neste domingo, se verá frente a frente a outro ex-atleticano, o volante Rafael Carioca, com quem foi campeão da Copa do Brasil de 2014. E espera levar a melhor para seguir colecionando feitos.