(ASCOM AMÉRICA VÔLEI/DIVULGAÇÃO)
Uma manhã diferente para a comissão técnica e jogadores do América Vôlei. Em vez de treino físico ou com bolas no ginásio Tancredo Neves, eles foram até o bairro Canelas II, em Montes Claros, para conhecer a Instituição Social de Amor Cristão – Projeto Isaac –, que assiste mais de 130 crianças em vulnerabilidade social no contraturno escolar.
No local, foram recebidos pela coordenadora de oficinas do projeto social, Marlen Noelly Ferreira, e pelo diretor administrativo, Cleudiomar Gonçalves de Queiroz, que apresentaram o espaço físico onde o projeto é desenvolvido, bem como a construção da nova sede do Projeto Isaac.
“Com a nova sede, queremos ampliar o atendimento para um número maior de crianças e oficinas. E, dentre elas, desejamos que o vôlei faça parte”, explicou o diretor administrativo.
O técnico do América Vôlei, Henrique Furtado, disse que é sempre um prazer apresentar um pouco da rotina de um atleta de alto rendimento, pois eles servem como inspiração para as futuras gerações.
“São projetos sociais como este que fazem a diferença na comunidade, pois atendem quem realmente precisa. O olhar das crianças, a curiosidade em saber como é a nossa rotina, o foco, a determinação para se chegar a um objetivo. Tudo é importante, pois somos exemplos para essas crianças e adolescentes”, destacou.
O levantador Tiago Felipe Windmoller falou da sua profissão e frisou que são necessários o estudo, a disciplina e a dedicação para chegar aos objetivos. “Precisamos ter foco em tudo que fazemos. Estudar é importante para o crescimento pessoal e profissional e, aqui, vocês recebem oficinas que ajudam a desenvolver suas habilidades”, comentou.
PROJETO ISAAC
Marlen Ferreira, coordenadora do projeto, explica que a instituição existe desde 2009, mas foi legalmente registrado em 2011. Durante todo este período, ela conta que já foram atendidas mais de mil crianças.
“Elas têm entre 6 e 15 anos e o nosso objetivo é oferecer dignidade, carinho, amor e proteção. Muitas vivem em situação de vulnerabilidade social e, estando aqui, ficam menos tentados para o envolvimento com substâncias psicoativas, trabalho infantil e outros problemas sociais. Temos uma ótima parceria com as escolas onde estudam, pois, para participarem das oficinas, precisam estar matriculados e presentes às aulas”.
São quatro oficinas: futebol, judô, ballet e artesanato. Sendo que este último também pode ser feito pelas mães.