(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO )
Com o Cruzeiro de folga devido à falta de data para a partida com o Ceará, prevista para o Mineirão, o futebol mineiro entra em campo longe de casa na 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
E com um aspecto em comum: Atlético e América vão ao Sul do país para encarar adversários difíceis de serem batidos em seus domínios.
Se o Galo tem como adversário o desespero da Chapecoense, às 16h, na Arena Condá, no mesmo horário, na Arena da Baixada, em Curitiba, o astral do rival americano é exatamente o oposto.
O Atlético-PR vem em ótima fase sob o comando de Tiago Nunes, avançou às quartas de final da Copa Sul-Americana e não perde em seu estádio pelo Brasileiro desde junho (vem, aliás, de sete triunfos consecutivos como mandante).
Se o futebol mostrado na goleada diante do Sport trouxe de volta a confiança e o alto astral no Atlético, Thiago Larghi foi obrigado a mexer na equipe que entra em campo em Santa Catarina.
Iago Maidana, suspenso, dá lugar a Gabriel, na zaga, enquanto Cazares e Ricardo Oliveira, com desgaste muscular, foram poupados e nem viajaram com o grupo. Matheus Galdezani volta ao meio, enquanto Denílson foi o escolhido para o ataque.
A defesa é a principal dor de cabeça de Guto Ferreira, que não consegue tirar a Chape da zona de rebaixamento –um triunfo sobre o Galo, somado a outros resultados, pode representar a saída do Z-4, mas um tropeço ameaça o cargo do treinador.
Recuperado de contusão, Douglas entra em lugar do paraguaio Nery Bareiro com a missão de evitar os gols alvinegros.
FORÇA MÁXIMA
Na capital paranaense, o América terá de mostrar inteligência e paciência para interromper a boa fase do Furacão, um ponto à frente dos mineiros.
Sem Aderlan, Adilson Batista faz mudanças no time. Gérson Magrão atua recuado, enquanto Luan e Ruy formam o ataque com Wesley Pacheco como homem de referência. No meio, Zé Ricardo terá missão de proteger a zaga, ao lado de Leandro Donizete.
No rubro-negro, Raphael Veiga, poupado diante do Caracas, pela Sul-Americana, volta ao time, compondo um ataque com Pablo, Nikão e Marcelo Cirino, que é a grande preocupação do comandante americano, pela movimentação constante.
“Eles têm atacantes de muita qualidade. Então, é marcar em cima, jogar concentrados e ter a cabeça tranquila para não dar espaço ao Pablo, que vive ótima fase”, destaca o capitão Matheus Ferraz.