(Bruno Haddad/Cruzeiro)
Em meio à maior crise de seus 99 anos de história, o Cruzeiro começa hoje um importante capítulo de seu processo de reconstrução. Ainda com várias indefini-ções dentro e fora de campo, a Raposa estreia na temporada contra o Boa Esporte, às 21h30, no Mineirão, em duelo válido pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.
Sob o comando do técnico Adílson Batista, o time celeste inicia o Estadual com um elenco recheado de garotos, que terão a responsabilidade de reerguer o clube após a saída de vários jogadores experientes, que deixaram o Cruzeiro por não se enquadrarem na nova realidade financeira da instituição.
Para auxiliar Maurício, Popó, Adriano e companhia, a Raposa contará com Fábio e Léo, ídolos da torcida, que aceitaram a missão de serem as referências do time em 2020.
Também vai dar um suporte aos mais novos, pelo menos neste momento, Rodriguinho. Ainda com a permanência no Cruzeiro indefinida, o meia afirmou que segue treinando normalmente e à disposição da comissão técnica enquanto negocia um acordo para uma possível permanência na Toca da Raposa II.
PACIÊNCIA
Quem terá papel fundamentem no processo de reconstrução da Raposa é a torcida celeste. Entretanto, os cruzeirenses terão que conviver com uma nova realidade nesta temporada.
Se no ano passado a paciência com os jogadores se esgotou em função dos péssimos resultados do segundo semestre, em 2020 o apoio da arquibancada será crucial para o sucesso de uma equipe formada por jovens promessas.
Mesmo com tantas incertezas sobre o futuro da equipe na temporada, os cruzeirenses vêm abraçando a ideia de ajudar a carregar o clube, afundado em dívidas e na Série B do Brasileirão.
Além de uma mobilização nas redes sociais desde a última sexta-feira em torno da nova modalidade do programa de sócio-torcedor, a expectativa da diretoria celeste é a de um público que supere os 30 mil no duelo com o Boa.