‘DNA atleticano’ em campo para manter acesa chama da esperança no Campeonato Brasileiro
A cena se repete nos jogos do Atlético: torcedores com máscaras de Luan e Lucas Pratto chegando ao estádio ou vibrando nas arquibancadas
A cena se repete nos jogos do Atlético: torcedores com máscaras de Luan e Lucas Pratto chegando ao estádio ou vibrando nas arquibancadas. A identificação criada com o Galo não veio apenas com gols. Foi forjada também na raça. Eles são atacantes, mas é comum em campo a dupla ser aplaudida após um carrinho, uma disputa de bola, a luta pela vitória.
Luan e Pratto são esperanças do Atlético no confronto direto com o Corinthians, domingo, às 17h, no Independência, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vice-líder da competição, oito pontos atrás do rival paulista, o Galo precisa vencer para manter as chances de título.
Além de jogar futebol, o atleticano vai precisar jogar com o coração. A promessa é de brigar por cada bola, correr por cada lance naquela que pode ser a última chance de manter o sonho vivo. Um estilo de jogo que inspira ainda mais Luan:
“Cada um tem sua característica. Eu sou acelerado desde criança. O que importa é que cada um mentalize que domingo é um jogo a parte, que cada um faça o seu melhor e deixe tudo em campo. Eu vou fazer o possível e o impossível pela vitória. Se todos derem o melhor, a possibilidade de sair com a vitória é grande”, ressalta.
Luan já mostrou apresentou sua versão decisiva em momentos históricos do Galo. Em 2013, marcou, no final do jogo, o gol de empate com o Tijuana, no México, pelas quartas de final da Libertadores. Na Copa do Brasil do ano passado, balançou as redes em todas as fases, coroando a campanha com gol na decisão contra o arquirrival Cruzeiro.
Lucas Pratto não tem nem um ano de Atlético. Mas os 10 meses de clube foram suficientes para o argentino virar referência para o time e para a torcida. A máscara que o homenageia o atacante resume sua relação com o Galo: a vibração, seja para balançar as redes ou para se arriscar como um típico “volante” que tenta recuperar a bola.
“Minha característica sempre foi ajudar o time e, depois, pensar em atacar. Tive uma rápida adaptação ao Brasil e ao time. Tive a ajuda de todo um time, que facilitou muito, o time briga pelo título. Isso torna tudo mais fácil”, diz.