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Terça-Feira,26 de Novembro

‘Dias D’: Adilson vai para jogos “decisivos”, contra o Boa e o clássico diante do Galo

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
04/03/2020 às 01:32.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:49

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

O Cruzeiro chega à nona partida de seu processo de reconstrução na noite desta quarta-feira (3), às 21h30, contra o Boa Esporte, valendo vaga na terceira fase da Copa do Brasil. Só que, até agora, pouco foi visto em termos de evolução. Na realidade, há momentos em que se questiona se o time vem crescendo de produção, mesmo nas vitórias, como na mais recente, sobre o Uberlândia, no domingo, pelo Mineiro.

É de se destacar que o elenco ainda está em fase de reestrutura-ção: Marcelo Moreno estreou perante o time do Triângulo, Ariel Cabral se apresentou nessa terça-feira, após quase 50 dias de licença, o volante Jean chegou à Toca, e outros atletas estão na pauta. Mesmo em meio a este cenário, há críticas em cima do trabalho de Adilson Batista.

A matemática aponta 62,5% de aproveitamento do time neste ano, mas muitas ressalvas são feitas. Uma delas diz respeito à campanha no Estadual – o Cruzeiro é apenas o quarto colocado, com 14 pontos. Na Copa do Brasil, os celestes penaram para segurar um empate em 2 a 2 com o São Raimundo (RR). Grande parte do acúmulo de atuações abaixo da média cai na conta de Adilson, que vivencia uma semana-chave.

Após o duelo com o Boa, a Raposa encara o Atlético no clássico de sábado, no Mineirão, com mando de campo do Galo. Ou seja, serão duas provas de fogo e que podem influenciar no andamento da equipe na temporada.

No melhor dos mundos, superar esses dois adversários levaria Adilson e seus comandados ao “céu”. Em outro extremo, uma eliminação na Copa do Brasil causaria impactos negativos, inclusive financeiros, e um revés no dérbi mineiro tiraria os azuis do G-4 do Estadual, restando três rodadas para o fim da primeira fase.

“Contra o Boa, é um jogo eliminatório. Para nós, e pela nossa situação, vale muito. Temos que lidar com as competições. O Boa vai nos dificultar, já o enfrentamos no Mineiro (o Cruzeiro venceu por 2 a 0 no Mineirão, na estreia do Mineiro). Temos que ficar atentos”, ressaltou o treinador, ratificando o discurso de “calma” aos torcedores.

“No dia 7 (sábado de clássico) vamos completar dois meses de trabalho. Nos primeiros 15 dias, trabalhei com gente não ia ficar. (...) Nos últimos 20 dias, foram cinco viagens desgastantes. Aí entra lesão, adaptação... Não é justificativa, mas é necessária calma”, enfatizou o técnico celeste.

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