O palco é o mesmo – o Independência, assim como o horário (17h). Não são os únicos aspectos comuns entre as partidas de América (sábado) e Atlético (domingo) pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ambos vivem um preocupante jejum de vitórias na competição que põe em risco os respectivos objetivos. O Galo estacionou nos 46 pontos e vê a classificação à próxima Copa Libertadores ameaçada por Santos e Atlético-PR, o que impactaria inclusive nas contas do clube para 2019.

Já o Coelho, que chegou a figurar entre as equipes que vão à Copa Sul-Americana e parecia encaminhar uma campanha tranquila de permanência na elite, se vê na zona de rebaixamento a seis rodadas do fim do campeonato. O começo promissor de Adilson Batista esbarrou numa sequência de nove partidas e dois meses sem saber o que é vencer.

E o que também une os destinos dos dois mineiros é o fato de que, no fim de semana, estarão diante de extremos na tabela.

O Coelho, obrigado a vencer, diante do lanterna e já rebaixado Paraná, que entra em campo apenas pela honra mas, nem por isso, sugere facilidade. O Galo não chega a se complicar em caso de empate ou derrota para o líder Palmeiras, há 17 partidas sem perder. O maior impacto, no entanto, seria psicológico, já que a mudança de treinador, com a saída de Thiago Larghi e a volta de Levir Culpi, não trouxe o efeito esperado. Com o paranaense, são três derrotas em sequência, para Fluminense e Ceará, fora de casa, e para o Grêmio, sábado, no Horto.
 
TORCIDA
As circunstâncias das outras partidas sugerem ainda torcida de outros times para o Galo e contra o Coelho. No primeiro caso, especialmente do Internacional, que ainda acredita em levantar a taça mas, para isso, depende da interrupção do bom momento alviverde.

No caso americano, quem luta ponto a ponto para fugir da degola, como Sport e Ceará, aposta numa travessura do time de Curitiba para segurar os mineiros.

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