Foi numa Copa Libertadores, com a camisa do atual campeão, o River Plate, da Argentina, e aos 19 anos, que Cazares despontou para o futebol. Na categoria sub-20, se sagrou campeão e melhor jogador do torneio de 2011. Quase dez anos depois, o jogador retorna à competição, mas a principal, pelo Atlético em busca de um recorde: faltam quatro gols para ele se tornar o maior artilheiro do Galo no torneio, que começa para o time de Levir Culpi hoje, às 19h15 (de Brasília), contra o Danubio, do Uruguai, em Montevidéu.
São sete gols em 15 jogos (2016 e 2017), média de 0,46. Superou nomes importantes como Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho, companheiros na conquista alvinegra de 2013.
E tem pela frente, no topo da lista, outro protagonista daquele ano: Jô. O atacante, que atualmente defende o Nagoya Grampus, do Japão, marcou 11 gols pelo Atlético na Copa Libertadores, sendo sete em 2013 e quatro em 2014, e lidera o ranking.
Por causa do feito de 2013, quando chegou à Seleção Brasileira, quase foi vendido ao Borussia Dortmund, da Alemanha.
Além do retorno técnico, é na Libertadores que o Atlético também espera que Cazares se valorize e, ao contrário de Jô, consiga concretizar uma venda que quase veio no meio do ano passado para o Mundo Árabe no valor de 5 milhões de euros.
“Não duvido que venha agora em dobro (a oferta)”, havia dito há uma semana um empresário que intermediou a “quase” saída de Cazares em julho de 2018.
Um dos mais animados na viagem do Atlético a Montevidéu, na noite do último domingo, Cazares enfrentará o Danubio no Estádio Luis Franzini, em Montevidéu.
É a partida de ida da segunda fase da Copa Libertadores. O Atlético decide a sua vida neste confronto na terça-feira que vem, no Independência, também às 19h15, para seguir vivo na competição e enfrentar o vencedor de Defensor x Barcelona de Guayaquil na batalha final rumo a fase de grupos, etapa em que Juanito marcou os sete gols pelo Galo.