Clássico no Independência para dar fim à gangorra

Resultado positivo no domingo traz tranquilidade tanto a Atlético quanto ao América. Retrospecto do ano é totalmente favorável ao alvinegro, que venceu os quatro jogos

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
09/10/2018 às 08:36.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:52
 (MOURÃO PANDA/AMÉRICA)

(MOURÃO PANDA/AMÉRICA)

Eles já se enfrentaram quatro vezes no ano, sempre no Independência, e com um só vencedor. Uma situação que o agora visitante (América) quer mudar e o mandante (Atlético) pretende manter para seguir com os respectivos objetivos no Campeonato Brasileiro.

Um resultado positivo no clássico de domingo, às 19h, garante, acima de tudo, tranquilidade para encarar a reta final da competição.

Se o retrospecto jogasse sozinho, o lado alvinegro teria todos os motivos para entrar em campo com tranquilidade e confiança redobradas. Afinal, não só o Galo venceu os três confrontos pelo Campeonato Mineiro e o do turno pelo Brasileiro como balançou as redes do Coelho nove vezes, e foi vazado apenas uma.

Desde então, no entanto, o time entrou numa gangorra que chegou a deixá-lo entre os classificados diretos à fase de grupos da próxima Copa Libertadores mas, agora, faz acender o alerta diante da aproximação de adversários em alta, que miram um posto no G-6 para disputar a competição internacional. Situação que ficou ainda mais clara com a derrota para a Chapecoense já nos descontos.

Pelo lado americano, mais do que a rivalidade em si, a preocupação é em fugir de outra gangorra, envolvendo o risco de volta à Série B. Embora faça uma campanha elogiável e tenha mostrado futebol para sonhar com mais do que a permanência na elite, a goleada sofrida diante do Atlético-PR e os cinco jogos sem vitória (empates com Ceará, São Paulo e Corinthians e derrotas para Botafogo e Furacão) trouxeram o time da realidade da primeira metade da tabela a uma incômoda proximidade do Z-4. O que a primeira vitória do ano sobre o tradicional adversário afastaria com alguma folga.
 
DESFALQUES
Dos dois lados os técnicos, que voltam a comandar treinos hoje, terão de lidar com desfalques e fazer mudanças na escalação. Adilson Batista, que não comandava o Coelho nos confrontos anteriores, não conta com o xerife Leandro Donizete, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Já Thiago Larghi sabe que não contará com o meia Chará – serve a seleção colombiana nos amistosos contra Estados Unidos e Costa Rica – e com o lateral Emerson, na Seleção Brasileira Sub-20. E ainda não tem a garantia de contar com duas de suas principais peças ofensivas: o equatoriano Cazares e Ricardo Oliveira, ambos com desgaste muscular. Por outro lado, volta a contar com Iago Maidana, que cumpriu suspensão.

  

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