Clássico escanteado

Jogos entre Atlético e Cruzeiro pela Copa do Brasil ocorrerão em horários “alternativos”

Henrique André
20/06/2019 às 09:17.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:11
 (BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

Confronto mais esperado das quartas de final da Copa do Brasil, o clássico entre Atlético x Cruzeiro (e vice-versa) parece ter sido botado para escanteio pela emissora detentora dos direitos de transmissão do milionário torneio nacional. As datas e horários, inclusive, já viraram assunto nas redes sociais pouco tempo depois da oficialização da CBF.

O primeiro confronto, marcado para o Mineirão, acontecerá na quinta-feira, 11 de julho. Único duelo da noite, cruzeirenses e atleticanos entrarão em campo às 20h – data e horário pouco convencionais, e que levam a transmissão a ser feita apenas por canais fechados.

O confronto decisivo, seis dias depois, terá mando alvinegro e acontecerá no Independência. Apesar de estar marcado para uma quarta-feira, “dia do futebol” nas telinhas em TV aberta, o horário, 19h, já causa dor de cabeça nos torcedores de Galo e Raposa.

Devido ao grande fluxo de veículos e pela proximidade da saída do trabalho, a promessa, mais uma vez, é de trânsito lento e atraso para adentrar na Arena do Horto.

Apesar de todos os pontos negativos, o clássico mineiro valerá uma pequena fortuna. Cabe lembrar que quem avançar às semifinais da Copa do Brasil levará para os cofres R$ 6,7 milhões de uma só vez. Por terem chegado às quartas, ambos já embolsaram R$ 3,2 milhões. O Atlético deixou para trás o Santos e o Cruzeiro superou o Fluminense.
 
METAS DOS RIVAIS
Nesses dois embates, Atlético e Cruzeiro lutarão por metas que vão além da sobrevivência na competição nacional. Para a Raposa, uma delas é chegar à sétima taça e se distanciar do pentacampeão, Grêmio.

Além disso, eliminar o Galo deixaria Mano Menezes mais perto de alcançar o topo da lista dos treinadores com mais títulos da Copa, igualando Luis Felipe Scolari, do Palmeiras, que soma quatro conquistas.

Ao Galo, sobressair-se diante do rival representaria manter vivo o sonho de um título neste ano, algo que o clube ainda não obteve na Era Sérgio Sette Câmara, e do bicampeonato da Copa do Brasil – o primeiro e único caneco foi exatamente em cima do Cruzeiro, em 2014. O alvinegro entra também com o espírito de revanche, após a perda do Mineiro deste ano.

Além disso, o Galo ainda tenta sustentar um tabu de nunca ter perdido para o time celeste em mata-matas nacionais. Foram três no total.

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