O festival é direcionado a crianças com deficiência e até 20% de crianças sem deficiência, sejam ou não praticantes de esportes paralímpicos Inclusão social (Paulo Luciano/ divulgação)
Montes Claros receberá no próximo dia 21 de setembro mais uma edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024. O evento, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), segue com inscrições abertas até o dia 16 de setembro em várias cidades brasileiras e, em Montes Claros, será sediado pelo Centro Universitário Funorte por meio do Centro Esportivo Universitário (CEU).
O objetivo do festival é promover a inclusão social e a interação entre alunos com deficiências físicas, intelectuais, visuais, auditivas, autismo, deficiências múltiplas, além de um percentual de alunos sem deficiências, por meio da prática de modalidades esportivas adaptadas.
Segundo o professor Walter Moura, que representa o Comitê Paralímpico em Montes Claros, o evento é para todas as pessoas — “Podem participar pessoas com e sem alguma deficiência. Este é um evento voltado para escolares na faixa etária entre sete a 20 anos e, desde que inscritos, poderão estar participando”, diz.
“Nosso objetivo é superar a marca de 2023, onde tivemos mais de 300 pessoas inscritas no projeto. A ideia desse projeto é divulgar o esporte paralímpico e a grande maioria das crianças não tem acesso a esse esporte, até mesmo pela falta de capacitação desses profissionais. Este evento mais uma vez dará a oportunidade de todos conhecerem diversas modalidades paralímpicas, como o judô, atletismo, badminton e o vôlei sentado”, explica o professor.
Walter ainda comenta que todos podem participar e que o objetivo é a inclusão — “Tanto pessoas com e sem deficiência poderão estar participando com a ideia de oportunizar uma boa convivência, permitindo nos conhecermos, o qual é certamente o nosso maior objetivo”, completa o professor.
SOBRE O FESTIVAL
O Comitê Paralímpico Brasileiro realizou em 2018, 2019, 2021, 2022 e 2023 o Festival Paralímpico Loterias Caixa, um dos eventos mais importantes do Brasil e o único da América Latina; com o intuito de oferecer a crianças com deficiência do território nacional a experiência de vivenciar algumas das modalidades paralímpicas e propiciar a inclusão social destas crianças por meio do esporte.
O público-alvo são crianças com deficiência e não deficientes (até 20%), praticantes ou não de esportes paralímpicos, vinculadas ou não a clubes, associações, institutos e centros de reabilitação nas cinco regiões geográficas do Brasil. Na primeira edição do festival, houve a participação de 48 núcleos, com representação de todas as Unidades Federativas.
Ao todo, foram atendidas mais de 7 mil crianças e, na última edição (2023), houve mais de 400 núcleos nas duas edições (maio e setembro) e foram atendidas mais de 40 mil crianças.