Campeão em 2016, Montes Claros Rugby reclama de troféu retido

A equipe aguarda há sete meses pela premiação do título da 2ª Divisão; presidente da FMR garante que a taça é de fato e de direito e será entregue

Jornal O Norte
Publicado em 09/02/2017 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 14:52.

Quase sete meses depois e o Montes Claros Rugby ainda aguarda a entrega das premiações pelo título da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro de Rugby Union (XV). O clube alega que a taça e as medalhas foram retidas, enquanto a Federação Mineira de Rugby (FMR) afirma que o repasse dos prêmios ainda não aconteceu por “desencontros”. A conquista, de forma invicta, foi o primeiro título oficial do Terremoc. E a diretoria já anunciou que, em 2017, por causa dos custos considerados altos, não disputará as competições oficiais do Estado.

- A gente vai priorizar as disputas de ligas regionais, onde os custos são bem menores com taxas e viagens, além dos amistosos interestaduais. Mas, antes de voltar a jogar, estamos esperando pelo repasse da taça e das medalhas. Este foi o nosso primeiro título oficial e fazemos muita questão de tê-lo em nossa galeria - explica o presidente do Terremoc, Gabriel de Souza. Em 2014, o time ficou com a Taça de Bronze, equivalente à 5ª colocação geral do Mineiro e garantiu uma vaga na Taça Tupi.

Como campeão da 2ª Divisão, o Montes Claros passou a ter direito de disputar o Torneio de Acesso/2016 contra o 4º e o 5º lugares da 1ª Divisão e o vice-campeão da 2ª Divisão, numa briga por duas vagas na elite de 2017. No entanto, diante dos custos elevados com viagens – transporte e alimentação –, além da indisponibilidade de se deslocarem com o time completo, o Terremoc se viu obrigado a desistir de brigar pelo acesso.

DE FATO E DE DIREITO
Breno de Matos Castilho, presidente da FMR afirmou que o Terremoc “é campeão de fato e de direito e receberá as premiações”. A entrega, segundo ele, aconteceria na primeira partida subseqüente, como é “tradição no Campeonato”. O Montes Claros jogaria como visitante no Torneio de Acesso, em Itajubá, no Sul de Minas, mas, de acordo com Castilho, “como o clube desistiu da disputa e não viajou, a premiação continuou com a FMR.

- Como o time deixou o Torneio e não houve oportunidade de encontrar os jogadores e diretores em outra partida, a premiação continuou conosco - acrescenta Breno, que é dirigente do Inconfidentes, time de Ouro Preto.

Ainda de acordo com o presidente, Federação e Terremoc chegaram a agendar um encontro em dezembro último, em Belo Horizonte, mas não aconteceu.

- Queríamos fugir da informalidade de despachar a premiação pelo Correio ou transportadora. Por isso, vamos manter novo contato com o Montes Claros para que um representante possa receber a taça e as medalhas em nome do clube - disse..

Breno negou que o fato tenha qualquer ligação pelo fato de o time ter uma parcela da anuidade 2016 ainda em aberto. Dos R$ 3 mil da taxa, resta ao Montes Claros quitar R$ 1.250.  

- Reconhecemos o débito, mas vamos pagar quando recebermos a taça. Não há qualquer vedação no regulamento para a retenção. Existem outras equipes também com débito em aberto que já receberam premiação e até bolas como brindes, o que não aconteceu conosco - contra argumentou Gabriel.

No título Mineiro da Segunda Divisão, o Terremoc fez três jogos: Alligators 5x21 Montes Claros (em Sete Lagoas), Montes Claros 39x27 Itajubá (em casa) e Montes Claros 54x12 (em casa). (Com informações do site:www.deveneta.com)

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