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Domingo,16 de Novembro

Baixinhos em alta em Minas

Otero e Rafinha se tornam destaques do Galo e da Raposa na reta final da temporada

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
Publicado em 30/11/2017 às 20:04.Atualizado em 02/11/2021 às 23:58.

Por uma diferença de apenas 14 dias, eles chegaram a Belo Horizonte no início do segundo semestre do ano passado, em panoramas distintos na carreira, mas com a missão de serem mais do que simples opções para o banco de reservas. Rafinha e Otero poderão comemorar um fim de temporada vivendo os melhores momentos por Cruzeiro e Atlético, respectivamente.

Baixinhos, com menos de 1,70m cada, os pontas cresceram na reta final de 2017 e se tornaram figuras importantes dos rivais mineiros, principalmente no Campeonato Brasileiro. 

Rafinha, por exemplo, retornou ao Brasil em 6 julho de 2016 vindo de um período desempregado, após contrato acabar no Mundo Árabe. Virou titular da equipe de Mano Menezes durante todo o 2º turno, aos 34 anos.

Otero foi contratado pelo Atlético no último dia da segunda janela internacional do ano passado (20 de julho), chegando como quase um completo desconhecido, a não ser a fama de bom cobrador de faltas. 

Primeiro, assinou por empréstimo, depois foi comprado em definitivo pelo clube mineiro, e vive o melhor momento da carreira em solo brasileiro. Aos 25 anos, é um dos estrangeiros em melhor fase no país, prova disso são as bolas venenosas que saem do seu pé direito.

Contra o Corinthians, por exemplo, fez um belo gol de falta, cruzou na medida para Fred decretar o empate e surpreendeu Cássio ao cobrar um escanteio direto para o gol, batendo de trivela na bola.

O campeão brasileiro de 2017 também foi escolhido para ser uma das vítimas de Rafinha. Dos 18 jogos que o Cruzeiro realizou no 2º turno do Brasileirão, o camisa 70 foi titular em 14 partidas e marcou três gols (sua totalidade no ano). Um deles no empate contra o Timão na 26ª rodada.

Esses três gols marcados por Rafinha ajudam a entender o crescimento do jogador com a camisa azul. Mas não é balançar as redes que o arrancou do banco de reservas. “Hoje, ele está mais experiente e essa experiência traz alguns atalhos para completar um jogo desses. Sabe se dosar para completar um jogo forte. Joga dos dois lados do campo e está aí como todos os jogadores, se entregando como deve se entregar”, elogiou o técnico Mano Menezes.
 
VENENOSO
Romulo Otero se consolida como um terror para os goleiros neste segundo semestre de 2017. Diante do Coritiba, fez um gol antológico do meio de campo. Contra o Corinthians, anotou outro de tiro livre. 

Com mais três gols na carreira, o camisa 11 já se aproxima de Dátolo na lista dos maiores estrangeiros-artilheiros do Galo, com 15 bolas nas redes em 73 partidas. O argentino tem 18 gols, um a menos do que o vice-líder do quesito, Juan Cazares. Os três ainda distantes de Lucas Pratto, autor de 42 gols. 

“Estou muito satisfeito com o desempenho dele. O mérito é todo dele. É um cara que se empenha muito, não tem limite, está sempre pronto. É aplicadíssimo dentro e fora de campo”, afirmou Oswaldo de Oliveira.

O venezuelano participou de 16 dos 18 jogos do Atlético no segundo turno, tendo feito 8 partidas como titular e marcado cinco dos 12 gols anotados em 2017.

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