A obrigação de garantir vaga na Copa Libertadores de 2019 foi missão riscada pelo presidente Sérgio Sette Câmara durante a apresentação do técnico Levir Culpi. Mas retornar ao torneio continental é o que fará desta temporada minimamente produtiva no Atlético.

Para tanto, uma torcida especial desta semana aos times nacionais ainda vivos no principal torneio de clubes da América (Palmeiras e Grêmio), tudo para o Campeonato Brasileiro deixar de ser apenas G-6 e se transformar em, pelo menos, G-7.

Hoje, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o atual campeão Grêmio visita o River Plate, da Argentina, na abertura da fase semifinal da Copa Libertadores.

Amanhã, é a vez do Palmeiras encarar o Boca Juniors, também em Buenos Aires, mas em La Bombonera, pela mesma fase. Gaúchos e paulistas estão entre os seis primeiros colocados dos pontos corridos e, caso haja uma final tupiniquim na competição sul-americana, é praticamente certo que a sétima colocação do Brasileirão vire vaga nas duas últimas fases preliminares da Copa Libertadores, quando se fecha a lista de 32 equipes que serão divididas em oito grupos de quatro clubes cada uma.

No ano passado, o próprio Atlético quase foi favorecido pela abundância de vagas ofertadas pela Conmebol ao futebol brasileiro em seu mais prestigiado torneio interclubes.

O time, então comandado por Oswaldo de Oliveira, ficou em nono lugar, à espera de o Flamengo vencer a Sul-Americana e levar o alvinegro para a sexta edição seguida de Copa Libertadores.

Mas o rubro-negro ficou com o vice diante do Independiente, da Argentina, e foram Vasco (7º) e Chapecoense (8º) os favorecidos.

Estacionado em sexto lugar há seis rodadas, o Atlético vê a ameaça do Santos. Alerta ligado na Cidade do Galo, ainda que Levir Culpi tenha discurso de otimismo para a reta final do Campeonato Brasileiro.

“Garantir a Libertadores é um prato cheio. É muito difícil. Não é qualquer time que chega (...) Em oito jogos tudo pode acontecer. Em oito jogos podemos ter uma colocação bem melhor do que essa”, disse o novo treinador alvinegro.

G-7, G-8 E G-9
Com a mudança do formato da Copa Libertadores (anual) em 2018, o Brasil passou a oferecer sete vagas para o torneio, sendo seis delas via Campeonato Brasileiro e a outra, diretamente na fase de grupos, ao campeão da Copa do Brasil. Só que o G-6 pode virar até mesmo um G-9, como quase ocorreu.

Para 2019, esta possibilidade só existirá caso o líder do Brasileirão Palmeiras ou o quinto colocado Grêmio vença a Libertadores. Além disso, o Cruzeiro – outra vez campeão da Copa do Brasil – teria de terminar entre os sete primeiros colocados (está em 10º).

Por último, Atlético-PR (8º), Fluminense (9º) e Bahia (11º) precisariam vencer a Copa Sul-Americana e terminar ao menos na oitava colocação da Série A.

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