Atlético e América chegam à semifinal com histórias diferentes no Estadual

Alexandre Simões
Hoje em Dia - Belo Horizonte
01/08/2020 às 01:53.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:10
 (bruno cantini/agência galo/atlético)

(bruno cantini/agência galo/atlético)

O “novo” Atlético e o “velho” América duelam a partir deste domingo, às 16h, no Mineirão, por uma vaga na final do Módulo I do Campeonato Mineiro. E mais do que decidir, mas vencer a competição estadual, diante de Tombense ou Caldense, terá um significado especial para os dois lados, pois será uma afirmação do trabalho seguido por cada um na parada do futebol por causa da pandemia pelo novo coronavírus.

Enquanto o Atlético, mandante neste domingo, contratou sete atletas e tirou do seu grupo principal outros nove, o América apostou na sequência do trabalho e tem praticamente o mesmo time que liderava a competição até a sua parada, após a disputa da nona de 11 rodadas da fase classificatória.
 
GALO
A terceira colocação na primeira fase do Campeonato Mineiro passa longe da expectativa do torcedor, mas foi o que o Atlético conseguiu para alcançar as semifinais da competição. Contudo, antes da paralisação do futebol no Estado, um favoritismo em relação ao título era rechaçado pela própria torcida, que hoje está empolgada e pode-se dizer, até ansiosa pela taça.

Vindo de eliminações precoces e vexatórias nas Copas Sul-Americana e do Brasil, quando caiu para os modestos Unión, da Argentina, e Afogados, de Pernambuco, respectivamente, o Galo passou por profunda reformulação e, com mudanças diretivas, na comissão técnica e, principalmente, no elenco, já é visto em outro patamar até pela imprensa do eixo Rio-São Paulo.

Com a chegada do diretor executivo, Alexandre Mattos, e do técnico argentino Jorge Sampaoli, o clube foi ao mercado e fez contratações importantes. Ao todo, até o presente momento, foram anunciados Alan Franco, Léo Sena, Junior Alonso, Bueno, Marrony, Keno e Mariano.

Além disso, Sampaoli promoveu dispensas. Antes titulares, os atacantes Ricardo Oliveira e Franco Di Santo foram postos como “cartas fora do baralho”, assim como o volante Zé Welison. O lateral Patric se transferiu para o Sport. Lucas Hernández e Ramón Martinez foram rebaixados à equipe de transição; Edinho, Lucas Cândido e Clayton também deixaram a Cidade do Galo.

Com mais de cem dias para ajustar os ponteiros, o comandante deu cara nova ao time e, aos poucos, vai encaixando sua filosofia. 

COELHO
O América também fez uma grande preparação antes do retorno do futebol. Comandado por Lisca, o Coelho manteve a base e, apesar de ter perdido a liderança da primeira fase para o Tombense, é o único time das Séries A e B ainda invicto em 2020. 

Entrosado e animado para desbancar o alvinegro, o alviverde promete dar trabalho nas duas partidas que farão a partir deste domingo. No último clássico, inclusive, o time provou que tem condições de chegar à final e brigar pelo caneco. 

O empate em 1 a 1, em partida válida pela décima rodada, teve o América como protagonista na segunda etapa. O “nó tático” de Lisca em Sampaoli no Independência foi reconhecido pelo próprio treinador atleticano.

No retorno aos treinamentos, o América contou com a volta de jogadores que estavam emprestados, como os meias Marcelo Toscano (Mirassol), Felipe Azevedo (Água Santa) e Sabino (Villa Nova). A única contratação foi do zagueiro Anderson, ex-Bahia.

Ainda na zaga, Lukas Kal foi negociado com o futebol português e Messias, que estava lá emprestado, retornou e já está regularizado.


 

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