Os dois gols de Robinho contra o Atlético-PR, no domingo (1º), em Curitiba, marcaram o fim de um longo período de jejum do meio-atacante do Galo. Foram 24 jogos sem marcar.
A última vez que Robinho havia feito um gol pelo Galo havia sido no dia 28 de maio, num empate de 2 a 2 com a Ponte Preta, em Belo Horizonte, também pelo Campeonato Brasileiro.
O período de jejum, coincidiu, em parte, com a era do ex-treinador Rogério Micale, quando Robinho foi pouco acionado e amargou várias partidas iniciando as partidas no banco ou sem sequer entrar em campo no segundo tempo. A reabilitação veio com o novo treinador.
Oswaldo de Oliveira, que assumiu o comando do Galo na última semana, têm buscado valorizar Robinho. Um sinal claro foi a escalação do atacante como titular. Em coletiva de imprensa, após a partida contra o Atlético-PR, o treinador disse que espera que o jogador ainda contribua muito para o time. “É dispensável fazer qualquer referência a Robinho. É um jogador que eu conheço bem e ainda tem muito a dar para o Atlético”, disse.
A fala de Oswaldo neste domingo reforça o discurso do meio da semana passada, quando, na apresentação ao clube, ele disse considerar Robinho “um dos um dos grandes jogadores de todos os tempos do futebol brasileiro”. Os dois já haviam trabalhado juntos no Santos em 2005 e 2014. “Fico triste de vê-lo no banco, sem dar a recompensa que a torcida espera dele”, disse na ocasião.
Robinho retribuiu a confiança. “A gente queria somar três pontos da vitória. O professor Oswaldo me deu confiança, me colocou na posição que sempre joguei, em que me sinto melhor para jogar”, disse o atleta, em Curitiba.
EQUIPE
Oswaldo de Oliveira também valorizou a postura do time no Sul do país. “A vitória é muito importante. O campeonato está muito pressionado na zona intermediária da tabela. Três pontos representam muito. Acho que o aspecto principal é a confiança que os jogadores estão revelando no vestiario, de terem a certeza de que têm potencial”, afirmou.
Sobre o sufoco sofrido do adversário no segundo tempo, ele disse que já era esperado. “Eu avisei a eles (jogadores), no intervalo, que nós iríamos levar uma pressão muito grande. O Atlético-PR é uma equipe muito organizada. Preparei muito a equipe para essa situação”, disse.