O irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto Assis, confirmou que o jogador não irá mais jogar profissionalmente. Diante das “chuteiras penduradas” de R10, o Atlético fez um convite pelo Twitter.

“O futebol ficou mais triste. Toda a arte, alegria, magia e irreverência do ídolo R10 passam dos gramados para a história! @10Ronaldinho, a Massa terá saudade da sua genialidade. Que tal um reencontro para a despedida? Aqui é #Galo!”

O clube mineiro foi o último em que o “bruxo” brilhou verdadeiramente. Depois passou por Querétaro, do México, em 2014, até fazer o último jogo profissional em 2015, pelo Fluminense. Foram dois anos de inatividade no futebol, rodando o mundo através de eventos de entretenimento da bola. 
 
ESCOLHA 
O jogador abriu mão de rechear ainda mais o currículo em uma troca com o tempo. Não queria mais viver a intensidade do dia a dia do futebol de alto rendimento. Foi aproveitar a vida. Assim como o Galo, o Barcelona e o Milan também deixaram agradecimentos ao duas vezes melhor do mundo. 

A notícia da aposentadoria oficial de R10 foi dada por Assis à coluna “Gente Boa” do Jornal O Globo. Ambos estiveram em Belo Horizonte no fim do ano passado para o “Game of Dreams” no Mineirão, celebrando 120 anos de BH. Na ocasião, o empresário/irmão reafirmou que Ronaldinho faria despedidas pelo globo e que uma delas seria e Minas Gerais.

Agora, é questão de se chegar a um acordo para que este adeus em solo mineiro seja pintado de alvinegro. 
 
ESTREIA
Foram 20 anos de carreira quase exatos. A estreia oficial de Ronaldinho no profissional foi pelo Grêmio, em 4 de março de 1998, e justo num jogo de Libertadores. 

Há duas décadas, o craque pisava no extinto Olímpico pela primeira com a camisa tricolor, de maneira oficial. E fazia dupla de ataque com Guilherme Alves, o ex-atacante que entrou para a história do Atlético como o sétimo maior artilheiro do clube (139 gols).

O duelo contra o então campeão brasileiro Vasco da Gama. De um lado, Sebastião Lazaroni, do outro, Antônio Lopes. Vitória de 1 a 0 para o Imortal Tricolor, num escanteio cobrado por R10 para a testada fatal de Guilherme, aos 17 minutos do segundo tempo. Foi o início de uma carreira de um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e mundial.