
América e Cruzeiro iniciam domingo, às 16h, no Independência, uma das semifinais do Mineiro, com cada lado apostando no retrospectos do treinador diante do adversário em que será buscada a vaga na decisão.
Os dois confrontos serão uma espécie de tira-teima dos mata-matas entre eles nesta fórmula de disputa do Estadual, iniciada em 2004. Isso porque os dois clubes já se enfrentaram por quatro vezes, sempre nas semifinais, e cada um levou a melhor duas vezes.
O que dá esperança ao Coelho é que as duas classificações para a final do Estadual que alcançou sobre o Cruzeiro, nas últimas 15 edições, foram com o atual treinador, Givanildo Oliveira, no comando. E sempre em desvantagem, como acontece agora, pois a Raposa joga a fase por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols.
Em 2012, com os dois jogos disputados na Arena do Jacaré, o América, que tinha como maestro o meia Rodriguinho, hoje uma arma cruzeirense, venceu as duas partidas (3 a 2 e 2 a 1). Depois, perdeu a final para o Atlético.
Givanildo voltou a encontrar o Cruzeiro na semifinal de 2016. Garantiu vaga na decisão e ainda derrubou Deivid na Toca II.
INVENCIBILIDADE
Se levou a pior nos mata-matas contra o América, com o adversário sendo treinado por Givanildo Oliveira, o Cruzeiro tem em Mano Menezes um trunfo. O treinador já comandou a Raposa em oito clássicos contra o Coelho e nunca perdeu.
Manter essa invencibilidade é tudo o que ele precisa para levar o time à decisão do título. O que não deixa de ser um problema é a ausência de Arrascaeta, que no início do ano foi para o Flamengo. Dos 12 gols marcados pelo Cruzeiro de Mano sobre o América, seis foram do uruguaio.
O primeiro mata-mata entre Cruzeiro e América, na fórmula atual do Estadual, foi em 2004. Eles fizeram uma das semifinais e a Raposa levou a melhor, vencendo duas vezes (2 a 1 e 4 a 1).
