
Eram 20 minutos do segundo tempo do jogo contra o Cerro Porteño, do Paraguai, na última quarta-feira, no Mineirão, quando Patric foi ao fundo e colocou a bola na cabeça de Ricardo Oliveira, que estava sozinho, à frente do gol de Carrizo, mas finalizou para fora. O jogo estava 0 a 0 e aquele lance poderia ter evitado a derrota alvinegra por 1 a 0.
Como não balançou a rede paraguaia, Ricardo Oliveira chegou a três jogos sem marcar, sequência que não impede que ele siga com excelente média de gols em 2019 (1,12 por partida).
De toda forma, o Atlético espera que seu centroavante encerre a seca na noite de hoje, pois a partida contra o Nacional, do Uruguai, às 21h30, no Estádio Parque Central, em Montevidéu, é decisiva para o Galo.
Isso porque nova derrota deixará o time do técnico Levir Culpi em situação muito complicada no Grupo E da Libertadores.
REGULARIDADE
Com um grande início de temporada, Ricardo Oliveira tem como desafio em 2019 balançar a rede adversária com mais regularidade, em comparação com a última temporada, quando foi o artilheiro do Galo com 22 gols, mas marcando em 19 das 55 partidas disputadas.
Isso significa um gol a cada três partidas, na média básica, mas em 2018, Pastor chegou a ficar sete jogos seguidos sem marcar gol.
Os números de 2019 o credenciam a uma temporada bem superior. Além disso, este ano ele tem sombra, pois seu reserva, Alerrandro, que ainda não jogou pela Libertadores, mostra serviço no Campeonato Mineiro, onde divide a artilharia com Ricardo Oliveira.
Na decisão desta noite, o Atlético precisa como nunca do camisa 9, que tem que voltar a balançar a rede.
Ricardo Oliveira é um dos vice-artilheiros da Copa Libertadores com os quatro gols marcados nos jogos contra o Danubio, pela segunda fase. O goleador da competição é Adrían Martínez, do Libertad, do Paraguai, com seis gols
