Afirmação e consagração

Vivendo uma grande fase, Fábio pode ter momento mágico no jogo de hoje contra o Boca

Alexandre Simões // Guilherme Guimarães
Hoje em Dia - Belo Horizonte
19/09/2018 às 06:33.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:31

BUENOS AIRES – As quatro vitórias como visitante nos confrontos que já disputou pelas Copas do Brasil e Libertadores estão longe de ser um mérito ofensivo do time de Mano Menezes. Muito pelo contrario. Com apenas um gol sofrido nessa quadra de jogos de mata-mata pelas duas competições que prioriza na temporada, a importância do setor defensivo fica escancarada. E o destaque maior, apesar da eficiência da dupla de zaga formada por Dedé e Léo, vai para o goleiro Fábio, que vive na noite de hoje, quando o Cruzeiro encara o Boca Juniors, da Argentina, às 21h45, em La Bombonera, em Buenos Aires, um momento mágico.

Recordista de jogos pela Raposa, ele vive nessa Libertadores uma situação única, pois até os críticos, que foram diminuindo à medida em que ele levantava taças nacionais pelo clube, sabem que ganhar a maior competição de clubes das Américas transformará Fábio no maior jogador da história do Cruzeiro.

Obsessão cruzeirense por uma série de fatores, a Libertadores tem o mesmo significado para Fábio. Ele esteve muito perto de levantar a taça em 2009, quando o Cruzeiro perdeu a final para o Estudiantes, da Argentina, dentro do Mineirão.

Nesta sua sétima tentativa de conquistar a América com o Cruzeiro, Fábio volta ao local onde disputou o primeiro dos seus 26 jogos de mata-mata de reta final de Libertadores com a camisa cruzeirense, o lendário Estádio La Bombonera.

Em 2008, quando ainda vivia um momento de afirmação no clube após sofrer, na final de 2007, o famoso “gol de costas”, Fábio encarou o Boca Juniors nas oitavas de final da Libertadores, com o Cruzeiro sendo derrotado duplamente por 2 a 1.

O camisa 1 cruzeirense tem aquele jogo ainda na memória, mesmo passados dez anos, e acredita que dessa vez a história pode ser diferente.

“A expectativa é boa. O time vem confiante, sabe das dificuldades, depois de dez anos estamos aqui novamente jogando a Libertadores com uma grande equipe. E espero que possamos retribuir ao torcedor com uma grande atuação”.

O Cruzeiro deve ter Rafinha no lugar de Arrascaeta, formando o trio de meias do Cruzeiro com Robinho e Thiago Neves. O comando do ataque segue com o argentino Barcos.

No Boca Juniors, o treinador Guillermo Barros Schelotto faz mistério em relação à escalação. Uma certeza é que o centroavante Ramón Ábila, que defendeu o Cruzeiro até o ano passado, não participa do jogo, pois está suspenso.


 

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