A repentina morte de Bebeto de Freitas, ocorrida na última terça-feira, após parada cardíaca na Cidade do Galo, ganhou o noticiário internacional e levou centenas de pessoas à sede do clube alvinegro na manhã de ontem. Personalidades e populares acordaram cedo e foram ao velório dar adeus ao ex-dirigente, técnico e atleta, reconhecido como um dos grandes ícones do esporte brasileiro.
Acompanhado da esposa, o ex-presidente do Atlético e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, falou rapidamente com a imprensa e destacou a importância do amigo Bebeto para o alvinegro.
“Eu tive o privilégio de trazê-lo da Itália para me ajudar a comandar o futebol do Atlético. Eu digo que o futebol no Brasil nasceu depois do Pelé. Ele existe antes de 1958 e depois de 58. E o voleibol do Brasil existe antes e depois do Bebeto”, comentou o ex-mandatário alvinegro. “ Pessoalmente, perco um amigo muito leal, muito fraterno, que vai fazer muita falta”, acrescentou, bastante emocionado.
OUTROS PRESENTES
Além de Alexandre Kalil, vários políticos e pessoas ligadas ao Atlético e a Bebeto – como o ex-presidente Nélio Brant – marcaram presença no velório. Castellar Neto, presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), e Tomás Mendes, presidente da Federação Mineira de Vôlei (FMV), também estiveram no local.
O diretor das categorias de base do clube, o ex-atacante Marques, voltou no tempo e comentou o trabalho realizado por Freitas em sua primeira passagem pelo alvinegro. “Quem não se lembra daquele tobogã no Independência em 1999? Ele participou muito daquilo, para aumentar a capacidade do estádio”, relembrou o “Xodó da Massa”.
O goleiro Victor foi o representante dos jogadores, que estavam concentrados para o duelo contra o Figueirense.
Após a despedida em terras mineiras, o corpo de Bebeto de Freitas foi levado ao Rio de Janeiro, onde foi velado na sede do Botafogo, clube que ele presidiu.
O enterro, marcado para hoje, acontecerá na terra-natal de Freitas, que completou 68 anos em janeiro.