Os títulos do Campeonato Mineiro – que o clube não conquistava há quatro anos – e os inéditos hexa, no geral, e bicampeonato, em sequência, da Copa do Brasil fazem da temporada 2018 do Cruzeiro um sucesso.
E apesar de estar no Brasileirão quase que a passeio, pois não briga pela taça e o risco de rebaixamento é praticamente zero, o time de Mano Menezes encara as últimas oito rodadas da Série A tentando evitar uma marca negativa – média de gols marcados inferior a um por jogo nos pontos corridos.
E a maior chance para uma arrancada é neste sábado, quando o Cruzeiro recebe o lanterna Paraná, às 21h, no Mineirão, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com 25 gols nos 30 jogos disputados no Brasileirão, o Cruzeiro balança a rede adversária, em média, 0,83 por jogo.
A pior marca, registrada em 2015, quando a Raposa correu sério risco de rebaixamento, com a queda sendo evitada com a chegada de Mano Menezes à Toca da Raposa II, foi de 1,16 gol por partida.
Para ter pelo menos essa marca, o time de Mano Menezes precisaria ter neste momento 35 gols, dez a mais que o número atual.
Para alcançar os 44 gols marcados em 2015, o Cruzeiro precisa balançar as redes adversárias 19 vezes nas oito partidas em que ainda disputa neste Campeonato Brasileiro. Isso significa uma média de 2,37 por jogo.
META DIFÍCIL
Este número é superior até mesmo à melhor média que o Cruzeiro já alcançou nos pontos corridos. Na primeira edição do Brasileiro com essa fórmula, em 2003, a Raposa conquistou a taça e marcou 102 gols em 46 partidas, média de 2,22.
Na conquista do título de 2013, o Cruzeiro mais uma vez ultrapassou a marca de dois gols por partida numa Série A. Balançou a rede 77 vezes em 38 jogos (2,03).
No ano passado, num Brasileirão em que teve Mano Menezes no comando nas 38 rodadas, o Cruzeiro teve média de 1,24 gol por jogo.
Após o bicampeonato de 2013 e 2014, quando tinha a força do ataque como destaque, o Cruzeiro amarga uma baixa em relação a gols na Série A, situação que dificilmente será mudada nesta edição.
CRUZEIRO
Fábio; Edílson, Leo, Dedé e Egídio; Ariel Cabral, Lucas Silva, De Arrascaeta e Rafinha; Raniel e Fred
TÉCNICO: Mano Menezes
x
PARANÁ
Richard; Júnior, Jesiel, Igor e Mansur (Rayan); Leandro Vilela, Jhonny Lucas, Alex Santana e Andrey; Silvinho e Grampola
TÉCNICO: Dado Cavalcanti